Os Festivais de Rock - Uma vida Rock 'n' Roll: Entrevista com o autor do livro
Por Thiago Rahal Mauro
Postado em 26 de julho de 2021
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Apaixonado por jornalismo musical e rock ‘n’ roll, o jornalista especializado Adriano Coelho lançou em parceria com a editora UICLAP o livro "Os Festivais de Rock – Uma vida Rock ‘n’ Roll", onde o autor conta a história de todos os festivais de rock já realizados no Brasil, desde 1975 até 2019.
A obra conta a história de todos os festivais de rock já realizados no Brasil, desde o primeiro Hollywood Rock em 1975 até Rock Station de 2019, lembrando que a partir do Rock in Rio de 1985, o Brasil se tornou rota obrigatória dos shows internacionais. O livro mostra como foram os espetáculos no país até a pandemia. No meio das histórias, Adriano Coelho conta sua vida no rock ao longo de 30 anos, em que foi espectador, depois trabalhando como jornalista, assessor e produtor. O livro também fala o que estava acontecendo com o Brasil e o mundo durante os eventos, quais estilos estavam em evidência. O trabalho conta com 111 fotos de artistas, credenciais e cartazes.
O livro está disponível na loja da UICLAP e pode ser adquirido ou pessoalmente com o autor em suas redes sociais ou neste link.
Adriano Coelho é formado em comunicação social, pós-graduado em jornalismo esportivo e curso técnico em jornalismo cultural, fazendo cursos de eventos, fotografia, web design e discotecagem. Trabalhou nos veículos Rock Brigade, Brasil 2000FM, Cover Guitarra, Dynamite entre outros.
Leia a entrevista com o autor:
De onde veio a ideia para um livro contando a história dos festivais de Rock no Brasil?
Adriano Coelho: Eu já havia escrito dois livros: um sobre futebol e outro de cinema, mas, não conseguia imaginar um tema para o Rock n Roll, um dia mexendo nos meus ingressos, já que vou a shows desde 1990, deparei com os tickets do Rock in Rio, Monster of Rock, Hollywood Rock e achei que isso deveria ser contado, até porque depois de 2000 comecei a cobrir e trabalhar nesses eventos, então vi que eu tinha muita história para expor.
O livro não é um livro de entrevistas, ele conta com muita pesquisa. Foi intencional? O foco era realmente contar a história dos festivais?
Adriano Coelho: Sim, de forma muito espontânea, conto o que estava acontecendo com o Brasil e o mundo, quando os festivais começaram a ser realizados no Brasil, quais estilos estavam em evidência, falo inclusive de amigos que estavam comigo em certo festival, a idéia principal é passar tudo como se fosse um papo de bar.
Quais dos festivais que estão no livro você frequentou como público? E quais você frequentou como jornalista?
Adriano Coelho: Público: Skol Rock, Close Up Planet, Lollapalooza, SWU, Hollywood Rock; Jornalista/Produção: Campari Rock, Maquinaria, Kaiser Music, Rock Station; Público e jornalista: Rock in Rio, Monster of Rock, 89 FM.
Quais as maiores dificuldades de pesquisa você teve pra fazer esse livro?
Adriano Coelho: Quando eu pesquisava bandas muito underground, muitas que tocam no Lollapalooza, você não sabe muito o que elas representam, o que o público pensa, é uma galera que foge de algumas características do rock, até nas resenhas que eu achei, eles ironizam ícones do rock.
Na sua opinião, qual foi o maior festival de Rock no Brasil e por quê?
Adriano Coelho: Foi o Monster of Rock, porque foi fiel ao rótulo heavy metal, bandas clássicas misturadas com as undergrounds, lotando sem muita propaganda. Quando o evento voltou, chegou a perfeição, ou seja, não parou no tempo.
Na sua opinião, qual festival teve maior impacto na divulgação de novas bandas no Brasil?
Adriano Coelho: Temos que reconhecer que foi o Rock in Rio, ele abriu portas para as bandas nacionais tocarem no Brasil inteiro e no exterior, fez com que grupos americanos e europeus, ficassem popular no Brasil, mas, não é um festival 100% rock, aliás, alguns artistas fogem muito da temática rock.
Quais as principais características dos festivais nas décadas de 80 e 90 se comparado aos festivais pós anos 2000?
Adriano Coelho: Estrutura, faltava boa alimentação, eram feitos em Janeiro, quando chove muito no país, não tinha nenhuma atração fora os shows, não havia informação ao público de fora, como chegava ao local. Hoje tudo está melhor, os palcos, muitas atrações como parque de diversão, patinação, tatuadores (às vezes até de forma exagerada) , muita informação, ou seja, evoluiu, o único problema que persiste, e na cobertura televisiva, que ainda colocam pessoas descoladinhas, que não entendem de rock.
Pelas suas pesquisas, o público brasileiro é preparado para um line-up diversificado, com bandas de vários estilos musicais?
Adriano Coelho: Isso evoluiu demais, não sou contra colocar tipos diferente de rock num mesmo lugar, punk e metal devem tocar juntos, o que eu não acho certo, é anunciar um evento de metal e tocar uma banda pop, ou pior, um evento com o nome de rock e tocar funk, mesmo assim, hoje o público respeita muito mais, não gosta, vai dar uma volta, muitos tentam conhecer as bandas da qual nunca ouviram, antigamente, achavam legal vaiar, escolhiam uma banda para fazer isso.
Vou te deixar em maus lençóis, mas é por uma boa causa. Qual foi o maior festival de rock na sua opinião?
Adriano Coelho: Muitos colocam o Woodstock pelo que representou, mas, acredito que hoje o Hellfest na França seja o mais atrativo, eu tive a oportunidade de assistir o Wacken na Alemanha, adorei! O Live Aid também pegou muito nome, tudo depende do bom marketing, mas, tudo isso é relativo, muitos preferem festivais menos paparicados como o Campari Rock. Agora respondendo sua pergunta: eu imagino que Monster of Rock inglês, realizado nos anos de 1980, levava os verdadeiros fãs de classic rock e música pesada, então fico com esse.
Para finalizar, como o público pode encontrar o seu livro e o seu trabalho?
Adriano Coelho: Meu livro por enquanto não está vendendo em loja, apenas na internet, nas plataformas: www.uiclap.com e amazon.com . já os outros livros: Os 100 Maiores Jogos do Brasileirão e Musas - O Momento das Mulheres Através do Cinema podem ser encontrados nas livrarias.
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