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Matanza: do dinheiro ao cansaço, Jimmy London conta por que a banda acabou

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Postado em 06 de julho de 2021

O vocalista Jimmy London, hoje no Jimmy & Rats, refletiu sobre o fim de sua banda anterior, o Matanza, em entrevista ao Colisão Podcast. O grupo, que obteve destaque no Brasil na década de 2000, encerrou suas atividades em 2018, após uma série de shows de despedida.

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Conforme transcrito pelo Whiplash.Net, Jimmy apontou uma série de razões para o Matanza ter chegado ao fim. O cantor destacou que nunca houve uma briga séria entre os integrantes: houve, segundo ele, uma separação natural com base na mudança de interesses de cada um.

De início, London declarou que estava se sentindo cansado de exercer tanto a função de artista quanto a de empresário. "O Matanza terminou de uma forma meio simples. Foram 22 anos de banda e foi muito difícil. [...] Foi uma coisa de trabalho de empresário, meu, ali, como produtor, o tempo todo. Cansava muito. Eu era o artista e o empresário. Isso sempre me cansou muito", afirmou.

Ele complementou: "O tempo foi passando, essas p*rras vão levando as pessoas para lados distantes. Um lado acha que o que está fazendo é o que dá certo, tipo: 'vou fazer o que eu tiver que fazer, e o que eu faço é o que é bom'. Começa a desvalorizar o seu. É normal, 22 anos de banda. As pessoas vão indo para lugares diferentes"

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"É trabalho"

Na visão de Jimmy, havia uma visão dentro do Matanza de que as atividades não estavam mais sendo "divertidas". O cantor entende que a banda deve funcionar como um trabalho qualquer, portanto, não deve haver, obrigatoriamente, diversão na rotina do grupo.

"O que me incomodou muito foi chegar em um lugar da galera começar a achar que aquilo não era trabalho - começar a reclamar porque não estava divertido. São 22 anos de banda, estamos em um lugar difícil de chegar... prefiro muito que seja divertido, mas é o meu trabalho. Sustento minha casa com esse dinheiro", afirmou.

Em seguida, ele pontuou: "Tenho sérias desavenças com relação ao que pensaram, o que levou a gente a terminar a banda. Não concordo com nada. Entendo banda como trabalho. Você faz com que seja o mais divertido possível, mas é trabalho. Não acho errado, muito pelo contrário".

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Indiferença e cansaço

O "afastamento" entre os integrantes do Matanza tornou-se notório nos últimos anos de banda, segundo Jimmy London. Chegou ao ponto de haver, conforme seu relato, um sentimento de indiferença se o grupo encerraria suas atividades ou não.

"Rolou um afastamento muito grande. Chegou em uma hora onde estava tão indiferente - se vai ter, não vai ter... 'Vai acabar? Então acaba aí'. Também teve muita galerinha de fora botando pilha. O Matanza foi tendo muitos músicos, mas foi feito comigo e com o Donida (guitarrista). Fizemos a banda 30 anos atrás e continuamos tendo a banda esse tempo todo. Daí entra um maluco ali, depois sai e é isso. Essa galera é acessória. Sem demérito, mas é acessória. Não fez uma música", declarou.

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A questão financeira também fez com que as relações se desgastassem. Em dado momento, o Matanza precisou produzir seus próprios eventos, já que o mercado começou a entrar em uma crise de modo geral. Nesse formato, a banda ficava com uma fatia maior da renda, mas tinha de trabalhar mais.

"Tivemos vários problemas, com vários anos de crise. Começamos a fazer (produzir) todos os shows a partir de 2012. Produzíamos nossos próprios shows. Alugávamos o lugar, montávamos e fazíamos. Dava muito certo. Ganhávamos muito melhor do que se fôssemos contratados. Em 2012, fiz um escritório para cuidar só disso. Chegou em 2015, começou a rolar aquela crise geral, bandas quebradas... demos uma encarada enquanto ninguém fazia show. Botamos na rua, fizemos show pra c***lho, mas trabalhávamos três vezes mais para ganhar metade do que era antes", comentou.

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Jimmy acrescentou: "Você vê que a bilheteria deu R$ 20 mil, todo mundo pensa: 'opa, vai entrar um dinheirinho'. Que dinheirinho o quê? Estamos pagando R$ 10 mil de aluguel, R$ 5 mil de som, R$ 3 mil de van, R4 2 mil de segurança... chegou no fim, sobrou nada para ninguém. Sem querer falar que é errado, mas o dinheiro é uma graxa nas relações dentro de uma banda. Quando todos estão ganhando um dinheiro maneiro e voltam para casa em uma situação tranquila, os ânimos se acalmam. Mas quando você pega dois anos ralando, fazendo show pra c***lho e o dinheiro não está dando, passando perrengue... aí as pessoas se inflamam muito".

Por fim, o vocalista revelou que, desde o fim do Matanza, não conversou mais com os outros integrantes - Donida, o baixista Dony Escobar e o baterista Jonas -, que hoje formam o Matanza Inc com Vital Cavalcante no vocal. "Nunca mais nos falamos. Não foi uma treta feia, ninguém mandou ninguém tomar no c*, mas acabou, cada um para o seu lado, nunca mais nos falamos. O Matanza termina em 2018. Se fizeram outra banda, ok, tudo bem", concluiu.

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O trecho da entrevista em que Jimmy London fala sobre o Matanza pode ser conferido a seguir.

O bate-papo completo está disponível abaixo.

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Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
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