Como se deu o começo da formação do RPM, segundo Paulo Ricardo
Por Gustavo Maiato
Postado em 02 de março de 2022
A banda RPM é uma das mais importantes da cena dos anos 1980 do rock nacional, sendo responsável por gerar sucessos como "Rádio Pirata", "Alvorada Voraz" e "Olhar 43". Em uma entrevista concedida ao podcast Inteligência Ltda, o vocalista e baixista Paulo Ricardo relembrou detalhes de como a banda foi formada por ele e o tecladista Luiz Schiavon.
"Eu e o tecladista Luiz Schiavon pensamos por um curto período em ter um duo, tipo o Eurythmics. Daria para fazer, mas não no Brasil. Seria eu cantando e ele tocando teclado. Só que você ter um monte de teclado e computador era tudo muito caro. Vimos que era melhor ter uma banda normal, com guitarra e bateria. Ele foi convidado para tocar com a May East, da Gang 90 e as Absurdettes. Lá tinha um guitarrista e ele disse que esse cara poderia servir. Foi assim que ele chamou o Fernando Deluqui", disse.
Após esse primeiro momento, o RPM precisava encontrar um baterista e acabaram convencendo Charles Gavin, que estava no Ira!, a se juntar ao grupo. O trâmite, entretanto, não deu muito certo.
"Então, começamos a cantar o Charles Gavin, batera do Ira!, e ele decidiu depois de muito mimimi sair do Ira! e se juntar ao nosso projeto. Dois meses depois, os Titãs estouraram com 'Sonífera Ilha'. Ao mesmo tempo, tinha um baterista chamado André Jung e ele tinha ido na nossa casa/estúdio dois anos antes dizendo que estávamos por fora do rock. Ele se transformou no baterista dos Titãs e depois, virou baterista do Ira! quando os Titãs roubaram o Gavin da gente! (risos). Foi um troca-troca não sexual de baquetas. Aí, ficamos sem baterista quando conseguimos um contrato com a Sony", concluiu.
Depois desse episódio, o RPM conseguiu o baterista Paulo Pagni, que entrou como convidado no meio das gravações do álbum "Revoluções por Minuto" (1985). Confira a entrevista completa abaixo:
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