A sensata opinião de Dinho Ouro Preto sobre a "polarização tóxica" dos últimos anos
Por Gustavo Maiato
Postado em 01 de abril de 2022
De uns anos para cá, o Brasil foi tomado por uma sensação de polarização política entre os defensores da esquerda e da direita. Em um vídeo no seu canal no YouTube, o compositor Dinho Ouro Preto, do Capital Inicial, deu sua opinião sobre esse fenômeno que considerou como "tóxico".
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"Essa polarização é algo quase infantil e contaminou nossos relacionamentos, muitas vezes dentro das nossas famílias e entre nossos amigos. Isso tem caracterizado o Brasil e o mundo inteiro. É algo profundamente tóxico. Me surpreendi quando comecei a ver isso pela primeira vez. Cresci em uma atmosfera onde tolerava-se a opinião divergente, isso não era problema, o diferente não era demonizado. O que aconteceu entre nós? Qual a origem disso? Para onde isso caminha?", explicou.
Em seguida, Dinho Ouro Preto disse que essa divisão sempre aconteceu, mas nunca de maneira tão agressiva. Segundo ele, a democracia representativa tende a atender as duas pautas.
"Isso é engraçado, porque esquerda e direita sempre existiram. Isso era percebido como adversários, não inimigos. Acho que é possível discordar civilizadamente e coexistir. Não sei de onde veio tamanha agressividade, não acho que isso caminha para algo positivo. Acredito que as soluções encontradas acabam sendo consensuais. Produtos de um acordo entre dois lados opostos. A esquerda não consegue o mundo que quer, a direita também não, e aí vem uma solução intermediária. A democracia representativa caminha para uma posição mais central. Esse ponto de equilíbrio pode ser algo positivo, já que pautas de ambos os lados são atendidos", disse.
Por fim, Dinho Ouro Preto disse que uma possível causa da polarização é porque a sociedade está ouvindo mais os extremos, que são barulhentos.
"Vemos com frequência um dos lados tentando impor sua opinião sobre o outro. Essa talvez seja a origem da polarização. O desejo de um lado prevalecer sobre o outro. Com a gritaria, sufocar o outro lado. Os extremos dos dois lados são mais sonoros. É possível que seja isso. Acabamos dando ouvido a quem faz mais barulho. Você ouve os extremos e fica com a ilusão de que estamos irremediavelmente divididos, quando na verdade isso é uma ilusão sonora. Sinto saudades da época de um debate sereno sobre o futuro do nosso país. Precisamos de diálogo", concluiu.
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