David Gilmour revela a música do Pink Floyd que ele mais curtia tocar ao vivo
Por André Garcia
Postado em 29 de maio de 2022
O Pink Floyd possui em seu catálogo algumas das mais conhecidas e adoradas canções da música popular. Com álbuns como "The Dark Side of The Moon"(1973), "Wish You Were Here" (1975) e "The Wall" (1979), o quarteto acumulou tantos clássicos que não cabem numa única coletânea.
Guitarrista da banda desde 1968, David Gilmour já tocou praticamente todos esses clássicos no palco. E, conforme publicado pela Far Out Magazine, ele revelou qual era sua música preferida de tocar ao vivo:
"'Echoes', eu diria. Era incrivelmente divertida de tocar, principalmente em minha última turnê solo, e na turnê solo de 2006, com Rick Wright [tecladista do Pink Floyd]. "Eu sempre vi aquela música como um dueto entre mim e ele. Aquilo era incrível, e ela não poderia — e nem deveria — ser tocada novamente agora que ele está morto.
Lançada em 1971 no "Meddle", "Echoes" foi escrita por Roger Waters, mas brilha por seu instrumental, que se desenvolve pacientemente ao longo de seus mais de 20 minutos. Nesse tempo, o ouvinte embarca numa viagem por belas e impressionantes paisagens sonoras. Confira abaixo:
Em outra ocasião, David Gilmour respondeu quais eram suas músicas preferidas do Pink Floyd, e "Echoes" não ficou de fora: "'High Hopes', do 'The Division Bell', é uma das minhas faixas preferidas do Pink Floyd de todos os tempos. 'The Great Gig in the Sky', 'Echoes'... são muitas!"
De acordo com o site setlist.fm, em carreira solo, David Gilmour tocou "Echoes" 33 vezes, todas em 2006. Ela foi tocada pela última vez em 29 de agosto daquele ano na Inglaterra, no lendário estúdio Abbey Road, numa improvisada versão acústica, encurtada. Confira abaixo.
Quando perguntado sobre o legado de sua música, David Gilmour respondeu com humor: "Oh! [Longa pausa] Legado? O que é um legado? Eu acho que nossa música vai continuar tocando por algum tempo, e depois será esquecida, assim como tudo uma hora é esquecido. Quando tempo isso vai levar? Cem anos? Mil anos? Um milhão de anos? Eu não faço ideia. Isso não é o tipo de coisa em que eu costumo pensar."
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