O baterista que não tinha técnica alguma e é um dos favoritos do Regis Tadeu
Por Bruce William
Postado em 23 de junho de 2022
No corte a seguir, Regis Tadeu lê e responde pergunta feita por um leitor durante Live. "Regis, você como baterista, o que acha do Phil Taylor, ex-baterista do Motorhead?". Regis faz sinal de positivo com as duas mãos. "Particularmente eu achava ele muito bom, porém acho pouco cultuado entre os bateristas", e Regis explica: "Cara, ele é pouco cultuado entre os bateristas porque não tinha técnica nenhuma! O Phil Taylor é um dos meus bateras favoritos porque, em primeiro lugar, ele não tinha técnica nenhuma, ele tocava as músicas do Motorhead de uma maneira absurdamente descabelada, ele fazia umas viradas que, no meio dela você ouvia e pensava 'vai dar errado', mas ele terminava certo. Ele foi a antítese do baterista técnico, é um cara que tocava somente na raça e foi o cara perfeito para o Motorhead".
Regis comenta que depois Phil foi substituído pelo Pete Gill, do Saxon, depois Phill retornou ao posto e foi novamente substituído, desta vez por Mikkey Dee, que conforme diz Regis é um grande baterista com uma técnica extraordinária, mas que fez questão de não copiar o Animal Taylor. "Até porque é impossível copiar o Animal Taylor (...) você ouvia o cara e sabia que era ele", diz Regis.
Paulo Baron então pergunta se dá pra considerar que Phil ajudou a criar a sonoridade clássica do Motorhead, e Regis responde: "Cara, ele e o Simon Phillips (baterista do Judas Priest) foram os caras que, no Rock, criaram aquelas levadas de dois bumbos. O Simon na época que gravou aquele disco do Judas, o 'Sin After Sin' e o Animal com o 'Overkill'. Sensacional! O Animal Taylor é um dos meus bateristas favoritos", finaliza Regis.
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