Tom Morello explica por que o RATM se reúne, mas não lança novas músicas
Por André Garcia
Postado em 07 de agosto de 2022
No começo dos anos 90 todo dia surgia uma banda grunge diferente. E foi justamente nessa época que surgiu o Rage Against the Machine misturando punk, funk, metal e rap. Embora Red Hot Chili Peppers e Faith No More já tivessem feito o mesmo há anos, Zack De La Rocha e companhia tinham identidade própria e um som inconfundível.
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De 1992 a 2000 foram três álbuns de estúdio e um de covers, mas quando estavam no auge, pegaram a todos de surpresa com sua separação. Posteriormente o quarteto se reuniu para reativar a banda, mas ela jamais voltou a produzir novas músicas. Por que será?
Conforme publicado pela Loudwire, o guitarrista Tom Morello deu uma entrevista para o baterista do Metallica Lars Ulrich, onde ele falou sobre a separação da banda e a falta de novas músicas desde então.
"Eu me coloco como primeiro e maior responsável [pela separação]", assumiu. "Foi uma falta de maturidade emocional para lidar um com o outro como pessoa. Tínhamos uma visão política, e os shows nunca sofreram, mas nós simplesmente não conseguíamos chegar a um acordo, e aquele tipo de sentimento torna difícil gravar discos."
"Acredito que tínhamos visões conflitantes do que o Rage [Against the Machine] deveria ser", prosseguiu, "e sentimentos conflitantes de o que deveria ser estar numa banda. Minha versão copo meio cheio é que a banda possuía elementos extremamente voláteis. Termos conseguido lançar quatro álbuns e fazer os shows que fizemos… para mim foi um milagre!"
"Nos reunimos em 2007, e nos divertimos muito. Nos divertimos no palco, fora dele, jogando ping pong, saindo juntos… Para mim, havia muita camaradagem envolvida, e uma coisa que ajudou foi tirar da mesa tudo que havia causado problema antes: escrever música, dar entrevistas, arrumar um empresário… a gente não ia fazer nada daquilo. Nós só fizemos shows e nos permitimos olhar um ao outro nos olhos e ter bons momentos, e não se envolver com as tretas do passado", concluiu.
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