Como Michael Ammot, do Arch Enemy, serviu de padrinho de luxo do Soilwork
Por Gustavo Maiato
Postado em 01 de agosto de 2022
O guitarrista Michael Ammot, hoje no Arch Enemy, fez história no Carcass, e foi nessa época que o músico acabou servindo como espécie de padrinho de luxo para a banda Soilwork. Quem explica essa história é o vocalista Björn Strid, em entrevista para o jornalista musical Gustavo Maiato.
"Tivemos sorte! Gravamos nossa primeira demo e nada aconteceu. Mudamos o nome para Soilwork e gravamos uma segunda demo. Aí surgiu o Michael Amott, que toca com o Arch Enemy hoje em dia. Naquela época, ele estava tocando com o Carcass. Ele trabalhava em uma loja de discos na cidade em que começamos a banda. Era uma cidade pequena. Chegamos lá e ficamos tipo: "O que ele está fazendo aqui?". Ficamos meio tímidos, porque amávamos Carcass. Um dia, decidimos mostrar para ele nossa demo. Ele realmente gostou e disse que conseguia entregar a fita cassete para uns contatos dele! Aí duas gravadoras se interessaram! Tivemos sorte por ter essa conexão. Hoje, é fácil de se promover, por causa das mídias sociais, mas tem muita banda por aí, então tem isso também. São tempos bem diferentes. Claro que tivemos talento, mas conseguimos essa conexão com o Ammot", disse.
Em outro ponto, Björn Strid falou um pouco sobre sua técnica vocal utilizada no Soilwork e deu dicas de como se tornar um vocalista melhor.
"Desde o começo do Soilwork, nos inspiramos na cena de Gotemburgo, mas queríamos um caminho próprio. Álbuns do Devin Townsend também nos inspiraram. Acho que muita coisa aconteceu desde o começo do Soilwork, todos melhoraram muito individualmente e a banda foi se fortalecendo. Chegou em um ponto que me senti limitado de só ter vocal gutural. Queria explorar coisas. Foi algo natural, não foi uma decisão do tipo: "Precisamos vender mais álbuns, então vou cantar limpo". Não foi nada disso, mas nós gostávamos dessa abordagem. Acabou que nossa música ficou bem mais divertida, precisei praticar muito. Com as turnês, aprendi muito sobre minha própria voz. Pode soar estranho, mas se tem uma dica que posso dar em relação a voz é construir um falsete forte. Essa é a chave para construir uma voz forte. Não importa se você está numa banda de metal ou de funk", concluiu.
Confira a entrevista completa aqui.
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