O álbum do Deep Purple que Ian Gillan considera subestimado
Por André Garcia
Postado em 14 de setembro de 2022
O Deep Purple foi formado pelo guitarrista Ritchie Blackmore no final dos anos 60. Embora fosse muito influenciado por Jimi Hendrix e Cream, fazia um som mais pop e psicodélico que não realmente engrenou. "Shades of Deep Purple", "The Book of Taliesyn" e "Deep Purple", lançados entre 68 e 69, não fizeram sucesso.
Foi apenas na década de 70 que o Deep Purple emplacou com o lançamento de seus melhores álbuns. No entanto, muitos fãs discordam quando o assunto é qual é o melhor de todos eles: para alguns é "In Rock" (1970), para outros é "Machine Head" (1972) "ou ainda "Burn" (1974); há ainda quem considere o ao vivo "Made in Japan" ou o "California Jamming". Mas raramente alguém responde "Fireball" (1971).
Conforme publicado pela Rock and Roll Garage, em entrevista de 2017 para Eddie Trunk o vocalista Ian Gillan foi perguntado qual ele considera o álbum mais subestimado do Deep Purple.
"'Fireball', sem dúvidas. Porque todo mundo reclamou: 'Ah, é diferente do 'In Rock''! Bem… sim! Era tentativa de [explorar] outras dimensões do Purple. Mais do lado funk, mais do lado blues, mais do lado soul… E nós não somos algo unidimensional. Tínhamos muitas influências em nossos primeiros anos. Aquilo rendeu muita crítica porque não era parecido com o 'In Rock'. Eu acredito que seja o álbum mais subestimado."
"Fireball" foi o segundo disco da formação MK II do Deep Purple, com Ian Gillan no vocal e Roger Glover no baixo. Apesar de não ser lá o favorito dos fãs, possui clássicos como a faixa-título e "No No No", e chegou ao topo das paradas na Inglaterra e em outros países europeus. Nos Estados Unidos não passou de #32, o que pode parecer pouco, mas foi mais longe do que chegou o "In Rock" por lá.
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