Ian Hill revela qual momento da sua carreira o deixa mais orgulhoso
Por Mateus Ribeiro
Postado em 16 de outubro de 2022
O músico Ian Hill, baixista da banda Judas Priest, certamente passou por muitos momentos gloriosos durante a sua carreira. Único integrante original do Judas que ainda faz parte do grupo, o baixista gravou alguns dos discos mais emblemáticos da história do heavy metal, como "Sad Wings Of Destiny", "Stained Class", "British Steel", "Screaming For Vengeance", "Defenders Of The Faith" e "Painkiller".
Ian recentemente concedeu entrevista ao jornal Dig Boston e falou sobre a evolução da sua banda.
"Nós evoluímos muito desde os primeiros dias e ainda estamos evoluindo, você nunca para de aprender. Se temos algum tipo de ideia quando vamos ao estúdio para fazer um novo álbum, apenas tentamos fazer as coisas diferentes do anterior e torná-lo melhor. Algumas bandas encontram essa fórmula, ficam com ela e as pessoas as amam por isso, mas sempre tentamos ser um pouco diferentes a cada álbum. Basta ouvir nosso primeiro álbum ‘Rocka Rolla’ e depois ouvir nosso último ‘Firepower’ e a diferença é imensa. Também não estou falando apenas de produção, o estilo de música, a forma como tocamos e até as escalas que usamos são diferentes", disse Ian, que na sequência, revelou o momento de sua carreira que mais o deixa orgulhoso.
"Para os momentos de maior orgulho, houve muitos deles nos últimos 50 anos. Acho que o que sempre se destaca é quando você vê seu disco na prateleira, o primeiro disco. Lembro-me de entrar na Turner's Record Store na Paradise Street em West Bromwich [Inglaterra] e lá estava na prateleira, ‘Rocka Rolla’ bem ao lado de [discos de] Cream, Hendrix, Beatles e Rolling Stones. Foram todas as bandas que você ama e todos os seus heróis, é quando você sabe que, se tudo parar agora, isso nunca irá embora e acho que esse é provavelmente o meu momento de maior orgulho.
Houve outras coisas ao longo do caminho, tocar no Festival dos EUA no início dos anos 80 para 340.000 pessoas. Fazer o Live Aid foi outro e também ganhamos Grammys, tivemos discos de ouro e coisas assim. São todos momentos de muito orgulho, mas aquele disco, por mais mal produzido que tenha sido, ser colocado entre os grandes nas lojas de discos foi uma emoção imensa", concluiu.
O Judas Priest passará pelo Brasil em dezembro. O quinteto mais metal de todos os tempos é uma das atrações do Knotfest que será realizado dia 18 de dezembro.
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