Metallica: Lars Ulrich relembra a única vez que conversou com Neil Peart
Por André Garcia
Postado em 16 de novembro de 2022
Com o Metallica, Lars Ulrich nos anos 80 se tornou mundialmente reconhecido como um dos mais influentes bateristas de heavy metal de sua geração. Afinal de contas, seu estilo pessoal foi uma das bases de sustentação para o surgimento do pesado e furioso thrash metal.
Em vídeo disponível no YouTube, ele relembrou o primeiro (e único) contato que teve com um de seus maiores ídolos, o baterista Neil Peart, do Rush:
"A única vez que encontrei Neil [Peart] foi em 1984, [quando] nosso manager Cliff assinou com o Rush. Eu tinha perguntas sobre bateria e equipamento... e ele disse: 'Neil adora conversar com jovens bateristas, liga para Neil que ele vai ter prazer em te ouvir' Eu fiquei, tipo, 'Oi [risos]?' Eu tinha 20 anos e não tinha onde cair morto, [mas] nos falamos por uns 30 ou 45 minutos no telefone, aquele papo geek no telefone, e aquela coisa toda parecia um conto de fadas."
"Não dá para tocar bateria e não amar Neil", cravou Lars Ulrich.
Metallica
O Metallica surgiu em San Francisco no começo da década de 80 como um dos maiores representantes do thrash metal, uma mistura da fúria do punk com o peso do metal. Formado pelos amigos Lars Ulrich (bateria) e James Hetfield (guitarra base), com a entrada de Kirk Hammett (guitarra solo) e Cliff Burton (baixo), lançaram seu álbum de estreia "Kill'Em All" (1983).
Após expandir seu som e se consolidar na cena com "Ride the Lightning" (1984), se consagrou com "Master of Puppets" (1986). Levando o thrash metal do underground para o mainstream, o Metallica começou a lotar estádios após rodar os Estados Unidos abrindo show para Ozzy Osbourne.
Quando parecia que nada poderia parar a banda, Cliff Burton morreu em um acidente de trânsito. Com Jason Newsted em seu lugar foi lançado "...And Justice For All" (1988), com faixas épicas como "One". "Black Album" (1991) mostrou um lado mais pop sem deixar de ser pesado e melódico, o que resultou em seu auge de popularidade.
Do céu ao inferno, "Load" (1995) e "Reload" (1997) foram muito mal recebidos pela sonoridade ainda mais pop e menos metal. Não ajudou em nada as fotos de cabelo cortado, com Kirk usando maquiagem e de unha pintada. A ressaca levou a banda a um período fora dos holofotes.
Após a virada do século, com Robert Trujillo no lugar de Jason Newsted, o Metallica ainda voltou a desagradar os fãs com "St. Anger" (2003), mas retornou às raízes com Death Magnetic (2008) e "Hardwired... to Self-Destruct" (2016).
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