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Por Gustavo Maiato
Postado em 15 de janeiro de 2023
O rock brasileiro nunca mais seria o mesmo depois dos anos 1980, quando bandas icônicas do estilo inundaram as rádios com hits inesquecíveis.
Dois desses grupos foram os Titãs e a Legião Urbana, mas como a crítica os encarava naqueles tempos? Em vídeo no seu canal no YouTube, Júlio Ettore comentou sobre os dois casos.
Titãs - Mais Novidades
"No caso dos Titãs, a mídia mostrou um fino equilíbrio entre críticas e elogios. A Folha de S. Paulo disse que a banda balanceia diferentes facetas da cultura moderna. Já a revista Roll disse que é um prazer da primeira à última faixa ouvir o disco de estreia dos Titãs. Outra parte da crítica rotulou como brega. No Jornal do Brasil, disseram que as gravadoras fizeram os Titãs ficarem com o rótulo de new brega. O Nando Reis já disse que isso do brega veio por causa das roupas deles.
A Legião Urbana estreou no estúdio da EMI e a gravadora não interferiu tanto. Eles pegaram a estrada aberta, pois Titãs e Blitz já tinham derrubado alguns preconceitos contra o rock. O Jamari França elogiou o álbum na época. Disse que o Renato Russo tem um dos melhores textos do rock do Brasil, com trabalho ótimo de guitarra e estética punk polida na inspiração dos pós-punks ingleses. Na Folha, elogiaram o timbre da voz do Renato, que seria igual a do Jerry Adriani. Também falaram sobre a influência do Joy Division. Parte dessa boa aceitação foi a simpatia do Renato Russo nas entrevistas, que era sempre positivo e tinha visão romântica das coisas".
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