As duras críticas e elogios dos jornalistas ao Barão Vermelho na estreia da banda

O Barão Vermelho foi a banda que revelou Cazuza e Frejat e sem dúvidas marcou toda a geração do rock brasileiro dos anos 1980. Mas naquela época o que será que os jornalistas achavam do grupo?

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Em vídeo no seu canal do Youtube, Júlio Ettore compilou algumas críticas e elogios que apareceram nos principais veículos da época.

"A crítica até que não pegou pesado de uma maneira geral com o Barão Vermelho porque o Cazuza era um cara muito bem relacionado no meio musical. Trabalhou em gravadoras por causa do pai dele. Conhecia Caetano Veloso, Ney Matogrosso etc. O padrinho deles era o Ezequiel Neves. Eles também estavam no lugar certo, Rio de Janeiro, onde estourou a Blitz. Também estavam na gravadora certa, Som Livre, da Globo. A crítica aplaudiu. Na Veja, disseram: ‘O grupo tem uma estreia surpreendente ao combinar o rock simples e rápido com atuação extremamente original com linguagem direta’. Já no Jornal do Brasil, o jornalista José Nêumanne Pinto detonou a cena de rock que surgia no Brasil nos anos 1980. Ele disse que o atual rock é um produto artificial. Ele fala que Paralamas do Sucesso e Barão Vermelho são uma safra de equívocos. Seria uma jogada mercadológica que não veio para ficar, como foi a Jovem Guarda. Disse que nada ficará desse ‘refresco artificial’".