Como Kiss, Alice Cooper, Elvis, Van Halen, Rush e Motörhead influenciaram Sepultura
Por Gustavo Maiato
Postado em 25 de fevereiro de 2023
Toda banda acaba se inspirando de uma forma ou de outra em outros artistas principalmente no começo da carreira e no caso do Sepultura cada um dos membros originais trouxe suas próprias bagagens musicais para formar a sonoridade do grupo.
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Em entrevista ao jornalista musical Gustavo Maiato, Jairo Guedz, ex-guitarrista do Sepultura e hoje no The Troops of Doom, comentou como esse caldeirão de influências formou a banda nos anos 1980.
"Quando comecei a compor, já escutava muito rock.
Não metal, mas Kiss, Alice Cooper e Elvis Presley. Peguei o violão e comecei a tentar tirar as músicas. Descobri que meu ouvido é quase absoluto. Eu tiro música muito fácil. Comecei a querer uma guitarra e minha mãe me deu uma. A partir daí, com as amizades, conheci o metal. Tenho um irmão de criação chamado Rogério e ele me mostrou muita coisa. Comecei a conhecer Judas Priest, Iron Maiden e Accept. Passei Mercyful Fate, Metallica e Slayer.
Só fui apodrecendo! [risos]. Fui cavando esse lado mais maldito e underground. Gostava de Hellhammer, Celtic Frost, Kreator, Possessed, Sodom etc. Nessa época, conheci o Max e o Igor e juntamos nossas influências, que eram praticamente as mesmas.A diferença é que eu tinha uma influência inicial do Kiss, Alice Cooper e Elvis; o Paulo era Iron Maiden e Kiss, tanto que o apelido dele era Paulo Kiss; já o Max e Igor eram mais para o Van Halen, Rush e Motörhead. Juntamos tudo e fomos conhecendo mais coisas. Desenvolvemos o Sepultura em cima dessas bases.
servíamos
Não sabíamos tocar igual aos caras do Rush! Só para fazer barulho mesmo. Começamos a trocar figurinha com essas bandas de fora e o death metal foi sendo desenvolvido a partir dali. Hoje, tenho as mesmas influências. Não sou de ouvir muita coisa nova. No máximo de 1998 para trás. Escuto poucas coisas, porque poucas me agradaram. Não sou fã de prog tipo Meshuggah e todos os filhos da banda. Também não falo mal. Inclusive, os caras da banda são muito gente boa. Escuto Iron Maiden, Accept, Metallica, Slayer etc. Algumas coisas mais novas fui aprendendo a gostar. Posso citar o Gojira, que é uma grande revelação de uns 15 anos para cá.
Gosto também do Tool. São as bandas mais novas que peguei para mim como influência. Tenho influência também do chamado dark, o que explica minha passagem pelo The Mist. São bandas que não têm a ver com o metal tradicional. Por exemplo, algo mais gótico e pós-punk, como The Sisters of Mercy, David Bowie, Type o Negative, Ministry etc. Tenho essa coisa industrial também. Curto o Moonspell também. Elas me influenciaram muito. Ou seja, gosto do rock anos 1970, desse mais industrial e do death metal", disse.
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