As dez piores músicas lançadas pelo Led Zeppelin durante sua carreira
Por Bruce William
Postado em 18 de fevereiro de 2023
Difícil quem não concorde que o Led Zeppelin é uma das maiores bandas de rock da história, com inúmeros clássicos que continuam a ser apreciadas por gerações. No entanto, mesmo as maiores bandas têm seus momentos de fraqueza. Pensando nisso, a Far Out publicou uma matéria com o que consideram como sendo as dez piores músicas do Led Zeppelin.
O texto completo, em inglês, pode ser visto no site da Far Out Magazine. Veja a seguir a lista das músicas e pequenas justificativas sobre as escolhas.
"Hot Dog" do álbum "In Through The Out Door" (1979)
Apesar de contar com um piano até que animado do John Paul Jones, "Hot Dog" é prejudicada pela pior sonoridade de guitarra jamais usada por Jimmy Page, uma bateria muito da básica vinda de John Bonham e uma das performances vocais mais irritantes de Robert Plant. Talvez pudesse ter sido uma faixa divertida para um b-side, mas "Hot Dog" comprova que o Led Zeppelin não precisava se aventurar pelo country.
"Walter’s Walk" do álbum "Coda" (1982)
"Walter’s Walk" já havia sido descartada na seleção de músicas do "Physical Graffiti". Decidiram então reaproveitar com nova guitarra de Page e vocais de Plant, mas o resultado foi uma mistura desarticulada de estilos do Led Zeppelin antigo e novo, sem coesão alguma.
"Hats Off To (Roy) Harper" do álbum "Led Zeppelin III" (1970)
Apesar de poder ser encarada como uma precursora do movimento rock lo-fi que explodiu nas décadas seguintes, "Hats Off To (Roy) Harper" é prejudicada pela falta de qualidade de gravação, que faz com que fique parecendo uma demo mal gravada.
"Ozone Baby" do álbum "Coda" (1982)
"Ozone Baby" tenta suavizar as características que tornam o Led Zeppelin tão único. O baixo de Jones soa de borracha, a guitarra de Page praticamente desfalece para aumentar a distorção e a bateria de Bonham é vítima de um excesso de polimento que torna a canção muito amena, pálida.
"Sick Again" do álbum "Physical Graffiti" (1975)
A letra de "Sick Again" é absurdamente nojenta para os dias de hoje, com garotas em idade não legal querendo coisas impróprias, enquanto Plant canta repetidamente coisas como: "Sou o que você quer / Tenho que ser o que você precisa".
"Royal Orleans" do álbum "Presence" (1976)
"Royal Orleans" é outra música com um conteúdo lírico meio questionável, embora não chegue aos pés da anterior. A parte rítmica até que é bem coesa e repleta de grooves, mas na letra Plant tenta tirar sarro de John Paul Jones ao dizer que ele dormiu com uma drag queen e acidentalmente incendiou o quarto de hotel. Era uma história que talvez fosse engraçada na época, mas definitivamente não envelheceu bem.
"Carouselambra" de "In Through The Out Door" (1979)
Os problemas com "Carouselambra" são óbvios: é muito longa e os teclados que Jones usou soam de forma terrivelmente datada. Talvez com um toque moderno ou uma reinterpretação ao vivo, "Carouselambra" poderia ter sido algo realmente bom. Do jeito que está, a versão de estúdio é interminável e entediante, o que afunda ainda mais o já instável "In Through the Out Door".
"All My Love" de "In Through The Out Door" (1979)
Pode não ser a pior música da banda, mas quando precisamos completar uma lista dessa com dez músicas fica difícil deixá-la de fora. Page confessou depois que a canção deve ter lá suas qualidades, mas definitivamente não é o tipo de coisa que ele gostaria de prosseguir fazendo.
"Bonzo's Montreux" de "Coda" (1982)
Ideia muito legal a de Page, de tentar criar uma sequência a partir de alguns dos solos de estúdio de Bonham para "Coda". Mas "Bonzo 's Montreux" fica completamente anulada ao ser comparada com "Moby Dick" e suas subsequentes apresentações ao vivo. Falta naturalidade no produto final.
"I'm Gonna Crawl" de "In Through The Out Door" (1979)
A última faixa de "In Through The Out Door" traz todos os sintetizadores bregas que John Paul Jones utilizou na música anterior do álbum, "All My Love", enquanto Plant canta uma das letras menos convincente possível, tentando desesperadamente metamorfosear sua postura de rock and roll em algo mais delicado e adorável. Não funcionou.
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