Brian May revela como seu pai influenciou a sonoridade do álbum "Queen II"
Por André Garcia
Postado em 17 de fevereiro de 2023
O Queen lançou o seu álbum de estreia no dia 13 de julho de 1973, e no mês seguinte já retornou ao estúdio para dar início às gravações de seu sucessor, "Queen II". Apesar do pouquíssimo tempo, esse segundo trabalho apresentou um impressionante salto de qualidade, em termos de composição, diversidade e produção.
Conforme publicado pela Guitar World, em recente entrevista exclusiva para a Total Guitar o lendário guitarrista Brian May relembrou a gravação do "Queen II", surpreendendo ao revelar que seu pai contribuiu para moldar sua sonoridade.
"Eu me lembro de ter dito ao Roy [Thomas Baker, produtor] assim que chegamos: 'Não queremos que soe como aquele primeiro álbum! Queremos parecer que estamos em uma sala, [tocando] ao vivo e de verdade. Vamos nos livrar de todas aquelas fitas [na bateria] e tirar as divisórias, vamos botar a bateria no meio da sala, para podermos ouvir o som da sala.' Nesse aspecto, meu pai foi uma grande influência. Foi ele que me apresentou à palavra "ambientação". Ele me disse que era isso o que estava faltando no primeiro álbum. Essa coisa de ambientação faz um mundo de diferença. [Sem isso], seu som pode acabar parecendo muito pequeno. O que se ouve de um tambor é muito espremido e seco, mas, se você se afasta e ouve a sala, de repente você ouve todo um universo!"
Lançado em 1974, o álbum "Queen II" não foi um grande sucesso de vendas na época, embora tenha alcançado o top 5 nas paradas do Reino Unido. A crítica, no entanto, foi positiva, elogiando a produção, as harmonias vocais e a habilidade musical da banda. O álbum também ajudou a consolidar a imagem teatral e grandiosa do Queen, com músicas como "Seven Seas of Rhye" e "March of the Black Queen". Com o passar dos anos, "Queen II" tornou-se um álbum cult, entre os fãs da banda e do rock progressivo.
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