O inacreditável mal-entendido quando Jairo Guedz se apresentou para Max e Iggor
Por Gustavo Maiato
Postado em 11 de julho de 2023
O Sepultura é a maior banda brasileira de todos os tempos e não são poucos os fatos que apontam para isso. Lá atrás, quando Max e Iggor Cavalera ainda eram desconhecidos em Minas Gerais, uma coincidência inacreditável aconteceu quando Jairo Guedz, que viria a ser o primeiro guitarrista da banda, se apresentou a eles em um bar.
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Em entrevista ao Amplifica, Jairo Guedz se recordou da história que acabou com ele recebendo convite para ensaiar com o que seria o embrião do Sepultura. Na ocasião, Max e Iggor haviam brigado com um "playboy" e Jairo foi confundido com o irmão dessa pessoa.
"Na época, o inimigo do metaleiro era o playboy, de cabelinho curtinho. O Max e o Iggor tinham discutido com um playboy que estava nesse bar. Não sei exatamente o que rolou. O cara saiu gritando e falou: ‘Vou chamar meu irmão que é muito maior do que eu e vai bater em vocês’.
Passaram uns minutos e eu cheguei lá, já com meus 1.91 metros. Eu já era gigante e jogava basquete. Tinha até barba! Casei com 16 anos. Cheguei lá e vi um cara de colete escrito ‘Sepultura’ de canetinha. O menino parecia o Anjinho da Mônica. Pensei: ‘Esse cara é o Iggor!’ Fui lá e bati nas costas dele. Ele olhou para mim assustado. Falei: ‘Você é o Iggor, né?’ Ele falou que não era. Eu falei que claro que era!
Ele achou que eu era o irmão do playboy! Eu usava cabelo curto, porque trabalhava em uma imobiliária. Eu disse que ele era sim o Iggor e aquele ali de costas é o Max, seu irmão. Ele negou! [risos]. Demoramos uns 15 minutos para entender o que estava acontecendo até que falei quem eu era. Disse que eu era o Jairo, que tocava guitarra numa banda chamada Mantas, que era homenagem ao Mercyful Fate".
Jairo Guedz e o Sepultura
O guitarrista Jairo Guedz esteve presente no início do Sepultura e gravou os clássicos "Bestial Devastation" e "Morbid Visions". Em outra entrevista, Jairo comentou o que o levou a deixar a banda.
"Na época em que saí do Sepultura, já tinha um relacionamento. Fui morar com uma garota de programa aos 16 anos. Ela tinha 24 anos. Meu pai não apoiou essa ideia. Ela era de uma boate de Belo Horizonte. Minha vida já estava feita, casado, com casa. Ela tinha dois filhos já. Virei um senhor e fazia rango para o Max e Iggor.
Eles não fritavam nem ovo [risos]. Precisei sair da banda por motivos familiares. Pirei um pouco a cabeça e saí. Vi que estávamos construindo algo bacana. As coisas estavam melhorando. Nos shows dava para ver. O produtor local botava o Sepultura como headliner sempre. Sabia que eu ia ser uma pedra no sapato. Resolvi sair antes de lançar mais um disco", afirmou.
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