O motivo que levou Andreas Kisser a não usar quase nenhum pedal nos shows do Sepultura
Por Gustavo Maiato
Postado em 01 de agosto de 2023
Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, quase não usa pedais nos shows da banda. Em entrevista ao Sonoros, ele explicou o motivo por trás dessa decisão.
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"Não sou muito fã de pedais ao vivo. Gosto de liberdade. Tenho um wah-wah na frente que fico apertando. É meu pedal favorito. Gosto de ligar a guitarra direto no amp e não gosto de pedal de distorção. Ligo direto porque sinto mais a guitarra, captador, palheta e corda. É mais direto. Se você bota um pedal de distorção, parece que bota uma manta em cima.
Um chiado, não sei. Testei Kemper, Fractal e outros mais novos. São bons, mas prefiro botar o microfone na caixa e fazer o som de verdade. Às vezes, não consigo. Quando toco na Sibéria, tenho que me virar com o que tem lá. Mesmo sendo um velho chato na tecnologia, acho importante e uso, mas não dependo dela, como muitos dependem".
Andreas Kisser guitar hero?
Ainda sobre sua relação com a guitarra, Kisser revelou em entrevista ao Prática na Prática que existia uma pressão para ele ser um "guitar hero". A transcrição foi de Emanuel Seagal.
"Achei a minha identidade, uma coisa que caracteriza muito o som do Sepultura, por causa da percussão, da bateria. Naquela época ali, saindo do 'Arise' (1991), fazendo a turnê pelo mundo, já pensando em coisas do 'Chaos A.D.' (1993), tentar trazer essas coisas da percussão. Começar a aprender a tocar alguma coisa, pegar uma cuíca, pegar um tamborim, ficar um pouco mais interessado sobre isso.
Naquela época eu estava muito cansado de arpejos, e Tony MacAlpine, e Yngwie Malmsteen. Todo mundo foi para esse caminho, você vê Alex Skolnick (Testament, ex-Savatage), nada contra esses caras, eles são mestres, mas pra mim, eu falei: 'Mano, eu não preciso fazer isso pra ser um guitarrista que as outras pessoas acham que tenho que se. Através da percussão, de ritmos percussivos, eu comecei a buscar alternativas para solos", comentou.
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