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Andreas Kisser relembra pressão para ser "guitar hero" e desabafou: "fod*-se o arpejo"

Por Emanuel Seagal
Postado em 28 de março de 2023

O guitarrista Andreas Kisser participou do podcast "Prática na Prática", apresentado por Jean Dolabella, seu colega no Sepultura entre os anos 2006 e 2011, e comentou como encontrou sua identidade como guitarrista e a pressão que sofreu para seguir o caminho trilhado por outros músicos.

Foto: Marcos Hermes
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"Achei a minha identidade, uma coisa que caracteriza muito o som do Sepultura, por causa da percussão, da bateria. Naquela época ali, saindo do 'Arise' (1991), fazendo a turnê pelo mundo, já pensando em coisas do 'Chaos A.D.' (1993), tentar trazer essas coisas da percussão. Começar a aprender a tocar alguma coisa, pegar uma cuíca, pegar um tamborim, ficar um pouco mais interessado sobre isso. Naquela época eu estava muito cansado de arpejos, e Tony MacAlpine, e Yngwie Malmsteen. Todo mundo foi para esse caminho, você vê Alex Skolnick (Testament, ex-Savatage), nada contra esses caras, eles são mestres, mas pra mim, eu falei: 'Mano, eu não preciso fazer isso pra ser um guitarrista que as outras pessoas acham que tenho que se. Através da percussão, de ritmos percussivos, eu comecei a buscar alternativas para solos", comentou.

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Andreas cita músicas como "Propaganda" (do "Chaos A.D."), onde a guitarra segue a percussão, algo ainda mais presente no "Roots", o disco seguinte. "Não tem muito solo (nestes discos), é trabalhar mais pra música ao invés de querer 'aparecer' (risos). 'Ah eu tenho que ser o guitar hero, tenho que ser isso ou ser aquilo.' Me incomodava ter que ser aquilo. Não era um objetivo… 'Não quero fazer arpejo, não vou fazer arpejo e fod*-se o arpejo!' (risos)", explicou.

O fenômeno do grunge no início dos anos 90 também influenciou Andreas, através de bandas como Nirvana e Alice In Chains. "Eu via que tinha muito mais melodia que coisas técnicas", comparou. Ele acrescentou: "Eu criei minha identidade assim, buscando meu caminho, mesmo. Sendo incomodado por aquilo, 'Ah, você tem que tocar isso pra ser guitarrista, pra ser respeitado.' Ah eu não quero, fod*-se, mano. Eu via os caras saindo em Guitar Cover, ótimo. Eu nunca quis isso. Pra mim trabalhar pra música, fazer uma música como 'Territory', que tem um solo simples, mas muito marcante, pra mim isso sempre foi muito mais forte."

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Se por um lado havia pressões para que Andreas seguisse o caminho tradicional de um guitar hero, os irmãos Cavalera pressionavam na direção contrária, algo que Andreas lembrou e concorda com a dupla. "Eles tinham razão, entendeu? Tava enchendo o saco mesmo, 'o solo tem que ser isso, tem que ser aquilo.' Essa mistura de um certo 'veto' da banda (risos) e eu ter que achar outros caminhos foi muito bom, muito positivo, muito saudável pra minha composição musical como guitarrista e como solista", concluiu.

Clique no player abaixo para conferir o bate-papo completo.

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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