O megahit do Sepultura que conta com membro do Skank na gravação e poucos sabem
Por Gustavo Maiato
Postado em 24 de outubro de 2023
O Sepultura apresenta diversos hits que permearam a carreira da banda. Um deles é a instrumental "Inquisition Symphony", do aclamado álbum "Schizophrenia", de 1987. No livro "Sepultura: Os primórdios", da Estética Torta, os autores relembram um fato pouco conhecido sobre essa canção: ela contém o tecladista Henrique Portugal, que ficou famoso no Skank, nos sintetizadores. O livro está em promoção de 20% de desconto no site da editora com o cupom WHIPLASH20.
"Em 'Schizophrenia', o Sepultura diminuiu a velocidade de suas músicas e caprichou mais nos arranjos. As letras, embora repletas de erros de inglês (e ainda cantadas num idioma incompreensível), pelo menos deixaram de falar apenas do diabo e passaram a se concentrar em temas como alienação, loucura e guerra. A banda chegou a arriscar em duas músicas instrumentais, 'The Abyss' e 'Inquisition Symphony', esta última com a participação do tecladista Henrique Portugal, vizinho da banda em Belo Horizonte e que, anos depois, ficaria famoso no grupo Skank".
Histórias de "Schizophrenia"
O álbum "Schizophrenia" do Sepultura é um marco significativo na história da banda, não apenas por sua qualidade musical, mas também por representar a transição entre a saída de Jairo Guedz e a entrada de Andreas Kisser como guitarrista.
Este álbum foi um divisor de águas, pois marcou a evolução do Sepultura em termos de composição e execução musical. Andreas Kisser trouxe sua própria abordagem técnica e estilo ao grupo, contribuindo significativamente para a sonoridade única do Sepultura. A saída de Jairo Guedz, como explicado pelo próprio músico, foi motivada por questões familiares, e a entrada de Kisser trouxe uma nova energia à banda.
A explicação dada por Jairo Guedz sobre sua saída do Sepultura está relacionada a problemas familiares. Segundo ele, na época em que deixou a banda, estava envolvido em um relacionamento com uma mulher mais velha, uma profissional do sexo, e havia constituído uma vida conjugal com ela, incluindo a responsabilidade de cuidar dos filhos dela. Seu pai não apoiou essa escolha, e a situação acabou afetando sua estabilidade emocional.
Jairo mencionou que a banda estava em ascensão, as coisas estavam melhorando, e eles estavam construindo algo significativo. No entanto, ele percebeu que sua situação pessoal poderia se tornar um obstáculo para o sucesso contínuo da banda, e ele decidiu sair antes de lançarem mais um disco. Ele reconheceu que a decisão foi difícil, mas foi motivada por questões familiares.
Após sair do Sepultura, Jairo Guedz passou a trabalhar como gerente de imobiliária. Ele descreveu sua experiência nesse emprego como uma fase em que vestia roupas sociais e, após cerca de três anos, decidiu deixar o trabalho. Em seguida, ele se juntou à banda The Mist, mencionando que a atmosfera da banda combinava thrash com elementos dark ou góticos, lembrando um pouco o estilo de The Sisters of Mercy. Ele destacou que, naquela época, não havia expectativas de grande sucesso para o The Mist, já que o Sepultura já estava em um patamar muito alto. Durante esse período, Jairo manteve uma vida paralela, incluindo a responsabilidade de cuidar de seu filho. Essa explicação oferece uma visão pessoal do músico sobre os motivos por trás de sua saída do Sepultura e suas atividades subsequentes na vida profissional e musical.
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