Produtor Eddie Kramer revela como era trabalhar com a banda Led Zeppelin
Por André Garcia
Postado em 16 de outubro de 2023
Ao longo de sua trajetória no Led Zeppelin, Jimmy Page se mostrou um produtor de mão cheia, chamando para si a responsa em todos os álbuns. Para isso, ele contava com engenheiros de som de sua confiança como fieis escudeiros, como Andy Johns e Eddie Kramer.
Colaborador de longa data, Kramer trabalhou com a banda em "Led Zeppelin II" (1969), "Led Zeppelin III" (1970), "Houses of the Holy" (1973), "Physical Graffiti" (1975) e "The Song Remains the Same" (1976). Em entrevista recente para a Classic Rock, ele contou como foi a experiência.
"Foi incrível! Tive muita sorte de trabalhar com eles em cinco ou seis álbuns. E sempre foi um desafio, porque eles eram bons pra caramba, e buscavam a perfeição incessantemente. Às vezes, as faixas eram incrivelmente complexas!"
"Você não pode separar as quatro partes do Led Zeppelin: cada uma era fundamental para a outra. É impossível imaginá-los sem o vocal de Robert. Ele tinha um alcance tremendo e interpretava os gritos de blues dos últimos 50 anos. Ele era do Midlands; aquela era a sua interpretação de herói da classe trabalhadora, o cantor de blues que grita."
"Quando você pensa nos quatro, tinha dois músicos altamente habilidosos e treinados em John [Paul Jones] e Jimmy. Depois, tinha Bonzo — o carregador de tijolos e pedreiro. Ele era um grande cara. Você não gostaria de pisar no calo dele, especialmente quando estivesse bêbado, mas também tinha um lado muito gentil, o que era incrível. Aquelas quatro figuras eram surpreendentemente complementares", concluiu.
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