Os numerosos exemplos de como Renato Russo era "pão-duro", segundo Carlos Trilha
Por Gustavo Maiato
Postado em 09 de outubro de 2023
Renato Russo foi um dos grandes vocalistas brasileiros dos anos 1980 e com a Legião Urbana alcançou fama e riqueza. Todo esse poder financeiro, entretanto, não foi suficiente para que o músico "abrisse a mão".
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Em live no canal Pitadas do Sal, Carlos Trilha, tecladista que acabou integrando a Legião Urbana nos últimos discos e acompanhou Renato Russo em sua carreira solo também, revelou um traço de sua personalidade pouco explorado e contou exemplos de como o cantor economizava.
"Ele era um administrador excepcional, mas também bastante pão-duro, algo que poucos conhecem. Nunca investiu em um instrumento decente, ele tinha um violão Washburn. Sempre optava por comprar instrumentos mais baratos, justificando que não precisava de algo maravilhoso. Dizia: ‘Quando precisar, eu pego o do Dado.’ Era verdade! Pelo amor de Deus, aquele violão vermelho Washburn dele era horrível.
Ele tinha um carro Caravan antigo que nem ficava com ele, ficava com a prima, pois ele não sabia dirigir. Lembro de uma tarde em que fui com ele para consertar o ar condicionado. Achou que o técnico cobrou muito caro, e realmente cobrou. Ele tinha uma noção clara dos preços e achou que cobraram caro, como se o técnico fosse o Renato Russo. Decidiu não chamá-lo novamente, afirmando: ‘Vai continuar sendo um técnico de ar condicionado, e eu continuarei ganhando meus milhões com a música.’ Agora, esses instrumentos eram para ele compor. No estúdio, usávamos apenas as melhores ferramentas disponíveis no mundo".
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