Isabella Pontes compõe, canta e toca tudo para dar vida à Schlop
Por Alexandre Ferraz
Postado em 26 de novembro de 2023
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Isabella Pontes começou a tocar piano e bateria quando ainda era criança e integrou bandas que faziam covers de Black Sabbath, Megadeath e Alice in Chains, mas foi só quando virou baterista da Cabezzza que ela ganhou a confiança para compor seus próprios sons. Agora ela cria Schlop, um projeto solo em que escreve todas as músicas, canta, toca todos os instrumentos, grava, produz e cria a capa do álbum "canções de amor para o fim do mundo". Um faça você mesma pra deixar qualquer punk raiz de boca aberta.
"Eu passei a tocar todos os instrumentos porque eu sou muito ansiosa e a partir do momento que começo a compor, eu não consigo ficar quieta até finalizar a música", diz ela.
Ao gravar as músicas em seu apartamento usando apenas um celular e o Garage Band, ela muitas vezes percebia que as composições necessitavam mudanças estéticas, e foi assim que ela começou a se arriscar em instrumentos que ela não dominava, e até aprender alguns do zero. "É algo legal porque eu tenho aprendido bastante a usar guitarra, que tocava muito pouco ou quase nada, e mexer com pedais e efeitos, slides e outras coisas assim, e consegui explorar outros instrumentos que não sabia tocar, como a gaita", conta Isabella sobre a experimentação no disco.
As canções são como anotações em um diário, sentimentos cotidianos. Amor, inadequação, existencialismo e, como bem diz o título do álbum, fim do mundo (ou o fim de um mundo) são temas recorrentes.
"Eu gosto muito de tentar fazer uma espécie de mistura de duas músicas diferentes e tentar criar algo novo a partir disso. Com a melodia, fica mais fácil encaixar a letra com os elementos que estão na cabeça. Pode ser o título de um livro que me chamou a atenção (por exemplo, Dangerous Glitter) ou um filme (Procura-se um Amigo Para o Fim do Mundo). O resto, é encaixar meus sentimentos ou um pouco do meu cotidiano nesse contexto do que me chamou a atenção", elabora ela sobre o processo de criação.
O álbum teria apenas 7 faixas inicialmente, mas Isabella teve ideia para uma nova música e atrasou todo o processo. Com a música na cabeça, ela juntou a dança com facas engraçada (e um pouco perturbadora) de Britney Spears com poemas de Charles Bukowski (The laughing heart e Roll the dice) para fazer a letra. "Eu fiquei tão orgulhosa da melodia e da letra que decidi cancelar o lançamento do álbum para incluir "funny blades" e outras duas composições", explica ela.
"Canções de amor para o fim do mundo" é um disco de quarto, o "bedroom album" que os gringos tanto adoram atualmente a ponto de dar um caminhão de Grammys para Billie Eilish e Olivia Rodrigo, mas sua sonoridade e inspiração bebem muito mais na fonte do rock lo-fi de Guided by Voices, Daniel Johnston e Silver Jews.
A Schlop já tem músicas suficientes para um segundo álbum, mas antes disso ainda deve fazer o seu show de estreia em dezembro e mostrar seu trabalho pelo menos no estado de SP. Resta saber como a multimulher vai conseguir levar o som para os palcos sem poder tocar tudo ao mesmo tempo.
Link para o disco nas plataformas de streaming:
https://tratore.ffm.to/schlop_cancoes
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