Por que chance de Engenheiros do Hawaii se reunir igual Titãs é mínima, segundo biógrafo
Por Gustavo Maiato
Postado em 04 de novembro de 2023
Após o recente sucesso da reunião dos Titãs com sua formação original, muitos fãs de bandas icônicas dos anos 80 e 90 têm se perguntado se outras bandas poderiam seguir o mesmo caminho. Entre elas, os Engenheiros do Hawaii são frequentemente citados, mas um biógrafo e especialista na banda, Fabricio Mazocco, expressou ceticismo quanto a essa possibilidade.
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Mazocco é o autor da biografia "Contrapontos", que se concentra no guitarrista dos Engenheiros do Hawaii, Augusto Licks. Em uma entrevista a Gustavo Maiato, ele compartilhou suas opiniões sobre a chance de uma reunião da formação clássica da banda.
"Eu acho isso muito difícil que aconteça uma reunião da formação clássica dos Engenheiros do Hawaii", disse Mazocco. "Eu acredito que não é justo compará-los com o caso dos Titãs, porque são bandas distintas."
Mazocco explicou que teve a oportunidade de assistir a vários shows dos Titãs antes de Arnaldo Antunes sair da banda em 1992, descrevendo essas experiências como "maravilhosas". Ele destacou a reunião dos Titãs como uma oportunidade única de ver cinco vocalistas juntos, o que torna desnecessário comparecer a shows individuais de Arnaldo Antunes ou Nando Reis.
Para o biógrafo, a reunião dos Titãs representa uma celebração da história da banda com cinco vocalistas. Ele enfatiza que quem não assistir a essa reunião dificilmente terá outra oportunidade de vê-los juntos no palco e cantando de maneira tão especial. Mazocco até descreve a experiência de ver Arnaldo Antunes cantando "O Pulso" como mágica.
No entanto, ele aponta que, ao comparar essa situação com os Engenheiros do Hawaii, a probabilidade de uma reunião é bastante reduzida. Humberto Gessinger, o líder da banda, continua sua carreira solo tocando as músicas dos Engenheiros, o que torna a dinâmica diferente.
Mazocco observa que Carlos Maltz, ex-baterista dos Engenheiros, tentou entrar em contato sobre a possibilidade de uma reunião, mas não obteve sucesso. Por outro lado, Augusto Licks, ex-guitarrista da banda, parece mais aberto à ideia.
No entanto, o biógrafo destaca as dificuldades de conciliar agendas e as vidas que os membros da banda têm atualmente. Embora todos os três membros da formação clássica dos Engenheiros estejam vivos, a probabilidade de uma reunião é vista como muito pequena.
Mazocco encerra sua perspectiva sendo realista, e espera que as pessoas entendam suas opiniões, mesmo que elas não sejam otimistas em relação a uma possível reunião dos Engenheiros do Hawaii.
Em meio à nostalgia e ao desejo dos fãs, a incerteza sobre o futuro de bandas icônicas como os Engenheiros do Hawaii permanece, tornando a reunião dos Titãs uma experiência ainda mais única e especial.
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