O dia que polícia de imigração fez Edu Falaschi se sentir intimidado no México
Por Gustavo Maiato
Postado em 21 de dezembro de 2023
A fronteira entre os EUA e o México é uma das mais vigiadas do mundo por causa do fluxo de imigrantes ilegais que tentam cruzar o local. Resultado disso é que a polícia na região costuma utilizar abordagens severas para identificar esse tipo de situação.
Em recente passagem pelo México, Edu Falaschi e sua banda foram abordados por policiais que faziam blitz e passaram por momentos de perrengue. Em entrevista ao Flow, o ex-Angra contou mais detalhes sobre o ocorrido.
"Tivemos uns perrengues lá no México. Lá tem uma questão social complicada. Os traslados foram complicados, por causa da fronteira com os EUA. Tem muito blitz e rolou coisas bizarras, fomos barrados e a polícia lá é muito severa, por causa do tráfico de drogas e da imigração ilegal com os EUA. Era uma coisa bruta e assustadora, não era normal. Lá são todos encapuzados, não vê nem o olho. Foi intimidador. Perguntaram por que estávamos indo para o Norte do México. Falamos que éramos do Brasil e viemos fazer uma turnê. Até os caras entenderem foi tenso! É um armamento de guerra, outro tipo de polícia".
Histórias de Edu Falaschi
O cantor Edu Falaschi é internacionalmente reconhecido por seu trabalho no Angra, contribuindo para hits como "Nova Era" e "Spread Your Fire". Contudo, outra faceta de sua carreira é a gravação da abertura do aclamado desenho "Os Cavaleiros do Zodíaco".
Em uma entrevista ao Flow Podcast, Falaschi compartilhou uma perspectiva interessante sobre essa parte de sua trajetória. Ele revelou que, em determinado momento, sentia certa hesitação quando o público solicitava a execução dessa música durante os shows do Angra. Para ele, isso representava um momento solo deslocado no contexto da apresentação da banda.
"Recordo de estar no Rock in Rio com o Almah, e a plateia pedia para eu cantar a música dos Cavaleiros do Zodíaco. Naquela ocasião, cantei a capela, não é? Durante a época do Angra, eu ficava um tanto envergonhado, pois eu era parte integrante do Angra, e os líderes eram o Rafael e o Kiko, e o espetáculo era do Angra. Surgia uma dinâmica meio solo, digamos assim, uma expressão artística minha que não se alinhava totalmente com o contexto do Angra, dentro do evento do próprio Angra".
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