Kiko Loureiro comenta a diferença entre tocar no Angra e no Megadeth
Por Bruce William
Postado em 03 de dezembro de 2023
Neste corte da participação de Kiko Loureiro no Flow podcast, ele compartilha sua experiência ao integrar o Megadeth e como a transição aconteceu. "Eu lembro que a gente foi pro Japão com o Angra, tinha uma turnê... Eu lembro de fazer uma turnê com o Angra no Nordeste aprendendo as músicas do Megadeth no voo, porque ainda tinham datas com o Angra". Ele destaca a pressão inicial ao entrar em estúdio com a banda, sentindo-se um pouco fora de lugar como brasileiro em um ambiente americano. Apesar disso, a experiência foi positiva, permitindo-lhe conhecer Dave Mustaine e ajustar-se ao ritmo acelerado de gravações em estúdio.
Posteriormente, ao estrear no palco em um festival, Kiko teve que aprender as músicas antigas e enfrentar a diferença entre os públicos do Megadeth e do Angra, observando a interação única dos fãs com a banda. E ao abordar a dinâmica do palco, Kiko compartilha suas percepções ao tocar como headliner, destacando a logística complexa de ocupar um espaço significativo e a negociação envolvida na definição do palco.
"E tem o lance do aparato da equipe, todo o procedimento no palco, como se monta, como se faz, o profissionalismo, é uma banda que consegue trazer profissionais assim de altíssimo nível, e consegue espaços e posicionamento num festival ou em algumas casas de show de alto nível", explica o guitarrista. "Assim, quando você toca nos festivais, o Angra tocava tipo no Wacken, você no meio do festival à tarde. Então, assim, você vai ter a banda principal como o Iron Maiden, vai estar com todo o treco montado ali, coberto com pano. Aí vai ter uma banda antes do Iron Maiden que vai ser uma banda grande também, que vai ter mais a bateria, está tudo ali. E aí vai sobrando um espacinho no palco pras outras bandas, que ainda assim, nesses festivais que o palco é gigante, ainda é legal o palco".
Prossegue Kiko: "Mas quando tira tudo e você entra como headliner, é muito grande a sensação, cara, você começa a correr pelo palco, é longe para chegar no... Aí você começa a ter um outro treino, que é dos tempos, para você chegar nos lugares. Quando você toca num bar não tem isso, você dá um passo e tropeça no cantor. Mas quando você tá assim num lugar que é muito maior que aqui, tipo o final do palco tá lá na rua, e quando começar o refrão eu preciso estar lá naquele lado que o microfone está, então você começa a pegar o timing".
O vídeo completo da participação de Kiko Loureiro na edição #306 do Flow Podcast pode ser visto abaixo.
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