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Por André Garcia
Postado em 10 de fevereiro de 2024
Quando o assunto é a relação entre membros de uma banda de rock, a comparação mais comumente feita é com um casamento. Afinal de contas, ao cair na estrada com uma banda você está condenado a um longo e íntimo relacionamento com os colegas, o que pode gerar todo tipo de conflito e desgaste. Quando se separa, é muito comum que o processo de ruptura seja comparado ao de um divórcio.
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Até mesmo as etapas de superação do fim de uma banda pode ser para seus membros parecidos com o do divórcio (e o do luto também). Assim foi, por exemplo, para Robert Plant e Jimmy Page que, após a separação do Led Zeppelin, tiveram dificuldades para seguir em frente e deixar o passado para trás.
Em 1984, Jimmy Page formou o The Firm com Chris Slade, Paul Rodgers e Tony Franklin. No ano seguinte, eles lançaram seu primeiro álbum (autointitulado), e um ano depois se separaram após lançarem "Mean Business". Plant foi escondido em um dos shows, e foi difícil para ele ver Page tocando com outra banda, conforme publicado pela Classic Rock.
"Eu estava sentado bem lá atrás", relatou o vocalista a Philip Bashe em 1985, "nos assentos baratos. E devo dizer que estava chorando, porque vi Jimmy se superando como guitarrista tocando todas aquelas escalas e frases estranhas… mas no contexto de uma banda de rock convencional. Algumas coisas eram tão não convencionais que fiquei pasmo. Nunca pensei que o ouviria tocar tão bem".
"Para mim, o que Jimmy está fazendo com o The Firm passa longe do que foi o Led Zeppelin", arrematou.
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