Nita Strauss mostrou demais e foi rejeitada na primeira audição para banda de Alice Cooper
Por Bruce William
Postado em 19 de maio de 2024
Despontando para o reconhecimento mundial quando integrou a banda cover feminina The Iron Maidens, a guitarrista Nita Strauss foi aos poucos galgando os degraus do mundo da guitarra, que ela definitivamente alcançou ao entrar na banda de Alice Cooper em 2014, a princípio substituindo Orianthi apenas para algumas datas ao vivo, mas depois ela acabou ficando no posto até 2022, quando saiu para ingressar na banda de Demi Lovato, retornando no ano de 2023 para participar da turnê de Alice.
E durante participação no podcast VRP Rocks, com transcrição do Ultimate-Guitar, Nita contou como tudo aconteceu.
"Tudo foi feito por vídeo. Muito moderno. A banda do Alice Cooper está espalhada pelo mundo todo. Temos um guitarrista morando na África do Sul, outro na Suíça e o baixista nos Estados Unidos... Então, não é realmente viável reunir todos para fazer audição com vários músicos, então eles me pediram para enviar uma série de vídeos, deram muitas notas e feedbacks", contou a guitarrista, revelando que quem fez a ponte foi Kip Winger.
Mas a princípio não funcionou: "Minha primeira tentativa não foi o que eles estavam procurando. Então, sou grata por eles terem me dado um feedback e me permitido refinar até que eu realmente mostrasse que tinha o que era necessário para entrar na banda, que eu conheci numa segunda-feira, daí nós ensaiamos na terça, quarta e quinta-feira, e então tivemos o primeiro show na sexta-feira. Depois, uma semana de shows de aquecimento e entrei na turnê Mötley Crüe/Alice Cooper, que durou cerca de dois anos. Então eu simplesmente pulei direto na piscina funda, e isso há quase uma década", conta.
Então Nita conta por qual motivo ela não foi chamada logo de cara: "Quando fiz minha primeira apresentação, eu tentei mostrar tudo o que podia fazer. Toquei sobre o braço do violão com uma mão, usei sweeps, arpejos e tapping, tudo ao mesmo tempo. Daí o Bob Ezrin me perguntou: 'Você já ouviu uma música do Alice Cooper?'".
Prossegue a guitarrista: "Então, o que eu precisei fazer foi simplificar um pouco, tocar mais voltada para a música. E hoje vendo em retrospecto, eu provavelmente teria feito do mesmo jeito, pois eu queria mostrar tudo o que podia fazer e o que era possível. Agora, claro, estamos tocando muito mais músicas do Alice dos anos 80 no set; estamos fazendo 'Lock Me Up', 'Roses on White Lace' e 'Teenage Frankenstein', a era do Kane Roberts do Alice, que meio que liberou minha capacidade de fazer aquelas coisas mais caóticas pelas quais o Kane era tão conhecido. Então, estou feliz que eles saibam que posso fazer essas coisas, e também estou feliz por ter conseguido reduzir o suficiente para mostrar que posso tocar 'I'm Eighteen' e 'Billion Dollar Babies' e 'Poison' sem cometer exageros", finaliza.
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