Kerry King nomeia seu hit recente favorito do Metallica e diz qual é a mais thrash do Big 4
Por Gustavo Maiato
Postado em 14 de setembro de 2024
Kerry King, guitarrista da lendária banda Slayer, falou sobre o passado e o presente do Big Four do thrash metal — Metallica, Megadeth, Anthrax e o próprio Slayer — em entrevista recente à apresentadora Nikki Blakk (transcrita pelo Ultimate Guitar). O músico refletiu sobre a evolução dessas bandas ao longo das décadas e destacou como cada uma delas seguiu caminhos distintos.
Durante a entrevista (transcrição feita pela Ultimate Guitar), King contou que o Slayer nunca cogitou se mudar para a Bay Area, ao contrário do Metallica, que fez essa transição. "Nunca pensamos nisso. Não por nenhum motivo específico. Gosto da Bay Area, mas simplesmente não era para mim", disse o guitarrista.
King comentou também sobre como as primeiras versões das bandas de thrash metal eram mais parecidas entre si, antes de cada uma seguir seu próprio caminho. Ao ser perguntado se ele sentia que o Slayer era especial naqueles tempos, King respondeu: "Não, porque o Metallica era mais uma banda de thrash naquela época. Todos eram, na verdade. O Megadeth era ainda mais 'thrash'."
O músico também destacou que, enquanto o Metallica seguiu um caminho "mais pop", o Slayer permaneceu fiel ao estilo thrash. "Obviamente, o Metallica foi para uma trilha bem mais pop do que nós," disse King, "mas eles voltaram ao estilo."
King admite ter uma grande admiração pelos álbuns mais recentes do Metallica, apontando especificamente uma música do álbum "Hardwired... to Self-Destruct", de 2016. "Eles lançaram alguns discos bem fodas — os últimos dois," elogiou King. "Eu fico confuso sobre qual é qual, mas aquele com 'Spit Out the Bone'... Eu amo 'Spit Out the Bone', música foda pra caralho."
King também fez uma reflexão sobre a trajetória das bandas do Big Four e como elas amadureceram e tomaram direções diferentes. "À medida que amadurecemos e seguimos caminhos separados, eu diria que permanecemos os mais 'thrash' do Big Four. Isso não nos torna melhores ou piores. Apenas diferentes," concluiu.
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