O mega baterista que fez Mike Portnoy querer ser mega baterista
Por Bruce William
Postado em 09 de outubro de 2024
Ao ser questionado pela Consequence sobre os álbuns que influenciaram sua forma de tocar, Mike Portnoy admitiu que Beatles vêm em primeiro lugar sobre tudo, sempre. "Eu tenho que começar com Ringo Starr e os Beatles (...) Você não encontrará alguém mais fanático por Beatles do que eu. Metade da minha perna está tatuada com imagens de 'Sgt. Pepper's' e 'Yellow Submarine'. Eles significam mais para mim do que qualquer banda na história da música e meu amor, respeito e admiração por eles são incrivelmente profundos, e isso se aplica a Ringo também".
E no mesmo depoimento para a Consequence, Mike revelou que há um músico que toca bateria que acendeu nele o desejo de também se tornar baterista: "Embora Ringo tenha sido minha introdução à música e à bateria, foi Keith Moon o baterista que realmente me fez prestar atenção à bateria em particular. Quando eu ouvia os Beatles, estava mais focado nas músicas em si, mas no caso do The Who, a bateria era algo de que você simplesmente não conseguia deixar de ouvir."
Prossegue Mike: "E então fui além, quando os vi com meus próprios olhos, pois quando o filme The Kids Are Alright foi lançado em 1979, assisti no cinema, logo após a morte de Keith, mas foi a primeira vez que o vi depois de ouvi-lo por 10 anos. Ele era o tipo de baterista de quem você não conseguia tirar os olhos. Ele era tão imponente. Tocava a bateria como se fosse um instrumento principal. Literalmente me fez querer me tornar baterista".
Neste ponto, ele explica por qual motivo escolheu um disco ao vivo do The Who: "Escolhi 'Live at Leeds' porque acho que é onde você realmente pode ouvir Keith se entregando totalmente. No estúdio, ele era muito contido. 'Tommy' é um dos meus álbuns favoritos, mas acho que sua bateria ainda é contida ali, com ele tocando batidas retas e grooves, mas se você ouvir 'Live at Leeds' é como se ele estivesse liberto, como se as correntes tivessem sido quebradas. É completamente implacável."
"E não é só o Keith", emenda Portnoy. "Você consegue ouvir toda a banda soando crua. Adoro como, quando você ouve 'Live at Leeds', tem a guitarra de Pete Townshend de um lado, o baixo de John Entwistle do outro, e Keith no meio. Acho que 'Live at Leeds" é um ótimo exemplo da completa e absoluta explosão de Keith e do que o tornava um baterista de estilo tão único."
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