Robert Trujillo, do Metallica, descreve a "coisa mais importante" para tocar em uma banda.
Por Ricardo Bellucci
Postado em 29 de dezembro de 2024
Estar em uma banda não significa apenas tocar e lidar com o famoso universo da indústria musical. Longe disso, significa realizar viagens longas, cansativas, muitas vezes entediantes, chegar no local do show, dar entrevistas, autógrafos, passagem do som, show, camarins e festas das gravadoras e promotores, ir para o hotel ou direto para o famoso "tour bus", mais viagens e o ciclo remoça. Detalhe, sempre ao lado dos mesmos caras, meses e anos a fio. Isso exige uma enorme habilidade emocional, a de conviver com o outro e aceitar as suas opiniões e diferenças.
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Robert Trujillo é um desses caras que possui uma gigantesca habilidade interpessoal, uma capacidade essencial para não só alcançar o sucesso em uma banda, mas como para permanecer nela. A coesão da banda depende de os membros fornecerem o apoio mútuo, tanto na sala de composição e ensaio, assim como nas questões da vida.
Ao longo de sua carreira, Robert Trujillo provou ser um excelente membro de equipe. Ele é disparado, o mais longevo baixista a tocar no do Metallica. Além disso, as portas da casa dos Osbourne estão sempre abertas para ele, e toda vez que ele se reúne com seus antigos companheiros de banda do Infectious Grooves, eles parecem nunca ter passado um só segundo separados.
Essa qualidade parece ter se traduzido particularmente bem em sessões de composição das quais Robert participou, seja com Ozzy Osbourne ou com o Metallica. Ele disse a Toby Morse, em uma entrevista recente (transcrita pela Ultimate Guitar):
"Mesmo com Ozzy, eu estava me envolvendo em algumas composições sérias antes de sair. Isso sempre foi importante para mim. Mas, ao mesmo tempo, [pesnei] estou entrando para o Metallica, e esses caras escrevem músicas incríveis, e eu simplesmente não vou me inserir de repente nisso."
"Gosto de manter as pessoas felizes e confortáveis. Meu papel é sempre dar suporte ao que é necessário para a equipe. Estou escrevendo uma música com os caras, estou contribuindo dessa forma. Quer dizer, estamos sempre contribuindo, quer você veja o nome na música ou não, estou na sala toda vez que estamos trabalhando na música. Estou lá, com Lars [Ulrich] e James [Hetfield]."
"Desde que o rio flua na direção certa, essa é a coisa mais importante. Também como você atende às personalidades [de cada um] é como se você fosse viver com essas pessoas; é como uma família. É uma irmandade. Você tem que respeitar isso, e respeitar as pessoas. E quando vocês estão no espaço um do outro, vocês têm que respeitar um ao outro. Vocês têm que ajudar a elevar as pessoas, e todo esse tipo de coisa contribui para isso."
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