Tony Iommi explica porque o "Vol. 4" do Black Sabbath soa tão diferentão
Por Bruce William
Postado em 18 de dezembro de 2024
Durante os anos 70, o Black Sabbath provou que não tinha medo de ousar. Cada álbum explorava novas possibilidades, sem perder a identidade pesada da banda. Esse período com Ozzy no vocal deixou discos clássicos, cada um com suas características próprias, desde "Paranoid" até o inovador "Sabbath Bloody Sabbath".
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Mas um álbum em particular se destaca por soar "estranho": "Vol. 4", de 1972. E Billy Corgan, vocalista do Smashing Pumpkins e fã declarado da banda, contou em entrevista à Wall Of Sound que ele perguntou a Tony Iommi sobre o que fez esse disco ter uma sonoridade tão única. A transcrição é do Blabbermouth.
"Eu perguntei ao Tony: 'Por que o Vol. 4 soa tão estranho?'", conta Corgan. "E ele respondeu: 'Nós estávamos morando nas colinas de Los Angeles. E todos os dias o cara das drogas aparecia. Nós estávamos tão chapados. Estávamos trabalhando em uma casa. Acho que é apenas o jeito como estávamos vivendo.'"
Corgan não esconde a admiração pela banda e reconhece como "Vol. 4" é diferente de tudo: "É um álbum muito único, com um som estranho. Não soa, realmente, como nenhum outro disco do Sabbath." Mesmo em meio a problemas e excessos, o Black Sabbath criou um álbum singular. Para Corgan, essa era a essência do grupo: "Cada álbum é diferente. Até quando as coisas começaram a desandar no final com Ozzy, eles ainda tentavam algo novo. E ainda assim, encontravam momentos brilhantes."
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