A lenda do rock de quem Mick Jagger se arrepende de ter se afastado: "Ele morreu depois disso"
Por Gustavo Maiato
Postado em 14 de dezembro de 2024
Mick Jagger e David Bowie tiveram uma amizade marcante durante os anos 1980, especialmente quando ambos viviam em Nova York. A conexão levou à criação do hit "Dancing in the Street", um dos maiores sucessos de Jagger fora dos Rolling Stones. Apesar da proximidade, o tempo e a distância acabaram afastando os dois artistas, algo que Jagger lamentou profundamente após a morte de Bowie, em 2016.
Ao refletir sobre o distanciamento, Jagger disse (via Far Out): "Eu sei que David parou de fazer turnês por volta de 2004, após alguns problemas de saúde. Depois disso, ele meio que desapareceu, tanto do palco quanto da minha vida. É muito triste quando alguém vai embora e você não fala com essa pessoa há muito tempo. Você fica pensando: ‘Eu devia ter feito isso; devia ter feito aquilo’. Mas é assim que a vida é. Coisas estranhas acontecem."
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Jagger admitiu que, ao ouvir "Blackstar", álbum lançado por Bowie dois dias antes de sua morte, sentiu vontade de entrar em contato. "Pensei que deveria procurá-lo, já que fazia muito tempo que não nos víamos. Mas ele morreu quase imediatamente depois disso. Fiquei muito chateado. Estava ouvindo o álbum antes mesmo de ele sair oficialmente", confessou o vocalista dos Stones.
Para Jagger, "Blackstar" é uma prova da resiliência criativa de Bowie. "O que ele estava passando devia ser muito difícil. Mas trabalhar e fazer algo tão bom até o fim é realmente admirável", afirmou. Bowie, que enfrentava um câncer terminal, usou o álbum para expressar sua dor e se despedir de maneira única. O disco, embora celebrado por sua profundidade, tornou-se para Jagger um lembrete doloroso de uma conversa que nunca aconteceu. "Gostaria de ter feito aquela ligação", concluiu.
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