O dia que Regis Tadeu cantou com Edgard Scandurra: "Mandava bem nos agudos"
Por Gustavo Maiato
Postado em 15 de janeiro de 2025
No fim dos anos 1970, o hoje aclamado crítico musical Regis Tadeu viveu um momento inusitado em sua trajetória ao assumir o microfone da banda Subúrbio, de Edgard Scandurra. Conhecido atualmente por suas opiniões firmes contra vocais agudos em estilos como power metal, Regis surpreendeu ao demonstrar justamente essa faceta como cantor.
Ira! - Mais Novidades
Em entrevista ao site Corredor 5, Scandurra relembrou a época em que formou a banda com Regis eventualmente entrando na bateria, porém fazendo canjas em participações como cantor.
"O Regis tinha 16 ou 17 anos e era muito entusiasmado. Ele frequentava nossos ensaios, onde sempre aparecia uma galera jovem e animada. Quando o baterista se ausentava, ele assumia a bateria, e em 1979, no festival FICO, do Colégio Objetivo, Regis acabou como nosso vocalista, cantando ‘Clandestino’. Mandava bem nos agudos, fazia pose, era cabeludo e muito divertido", contou o guitarrista entre risos.
A Subúrbio, banda formada por Edgard Scandurra e Dino Nascimento, combinava o punk rock com influências de Led Zeppelin e Jimi Hendrix. Regis, originalmente baterista, às vezes assumia o papel de vocalista em shows. Essa convivência ajudou a moldar a cena underground paulistana, que fervilhava em locais periféricos da cidade, onde trocas musicais e culturais eram intensas.
Confira a entrevista completa com Edgard Scandurra aqui.
Histórias do começo do Ira!
Edgard Scandurra e Nasi se conheceram no final dos anos 1970, enquanto ainda construíam suas trajetórias no cenário musical de São Paulo. Nessa época, Regis Tadeu, hoje crítico musical, também participou de momentos que marcaram o início da banda Ira!.
Scandurra relatou em entrevista: "Conheci o Nasi em 1978, depois de um documentário no MASP sobre punk. Na época, eu tocava na Subúrbio, e ele foi chamado para participar em algumas apresentações. Ele cantava Ramones e Sex Pistols muito bem."
O Ira! surgiu logo depois. "Reencontrei o Nasi em um ponto de ônibus. Ele queria formar uma banda para um festival punk. Esse foi o primeiro show oficial do Ira!", disse Edgard. Segundo ele, Nasi foi essencial para o grupo. "Se não fosse ele acreditar no projeto, o Ira! não existiria."
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