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Como era a compulsão masoquista autodestrutiva de Renato Russo, segundo o próprio

Por Gustavo Maiato
Postado em 09 de janeiro de 2025

Renato Russo, vocalista da Legião Urbana, expôs momentos marcantes e dolorosos de sua vida pessoal em seu diário de internação, reproduzido no livro "Só por Hoje e Para Sempre". Em trechos reveladores, o cantor descreve com detalhes sua luta contra compulsões autodestrutivas e os efeitos devastadores da dependência química, em um período de profunda turbulência emocional e física.

Legião Urbana - Mais Novidades

Reprodução - Perfeição - VEVO
Reprodução - Perfeição - VEVO
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No auge de sua dependência, em agosto de 1990, enquanto residia no Marina Palace Hotel, no Rio de Janeiro, Renato alternava o uso de álcool e heroína. Foi nesse período que ele vivenciou um episódio de compulsão masoquista. "Passei uma noite me queimando no rosto e nos braços com cigarros acesos. Fiquei com feridas bem visíveis, de até um centímetro de diâmetro, especialmente no braço esquerdo e na testa", escreveu. Ele admitiu que a dor física parecia irrelevante diante da compulsão que o levava a ampliar as lesões: "Só senti um pouco de dor, e uma compulsão masoquista me levava a aumentar cada vez mais as feridas e queimaduras."

Apesar da gravidade das lesões, as marcas desapareceram em dois meses, sem deixar sequelas. Renato confessou que, à época, o impacto emocional da autodestruição era nulo, reflexo do estado de torpor causado pela dependência química: "Não me incomodei com o fato porque nesse período estava completamente anestesiado por minha dependência química. Me senti vazio de sentimentos e emoção, a não ser por ansiedade."

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O cantor também relatou o uso constante de heroína entre agosto e outubro de 1990, período em que conciliava turnês e apresentações ao vivo em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Com o avanço da dependência, vieram os primeiros sintomas de abstinência, descritos como uma experiência aterradora: "Entrei em pânico, porque é o pior pesadelo, um vazio espiritual e uma angústia terrível, acompanhados de muita dor física e desconforto."

O sofrimento foi intenso. Renato detalhou o impacto das crises: "Isso durou dois dias na primeira vez. Cheguei a tomar mais de 100 mg de Valium para tentar dormir." Contudo, os sintomas persistiram, marcando um ciclo de angústia que aumentava a sensação de desamparo.

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Renato Russo e o uso de drogas

Renato Russo, ícone do rock nacional, teve sua história marcada por desafios pessoais. O envolvimento do cantor com drogas, intensamente abordado em relatos e biografias, foi reflexo de uma soma de fatores emocionais e circunstanciais.

Entre os principais motivos que contribuíram para sua dependência química, estão a insegurança e a extrema sensibilidade, traços marcantes de sua personalidade. "Ele buscava refúgio nas drogas, principalmente no álcool", apontou o pesquisador Júlio Ettore, destacando a tentativa de amenizar dores emocionais.

Além disso, o músico enfrentou decepções amorosas e se sentia incomodado com o culto à sua figura pública. "Ele não queria ser um messias e se sentia muito sozinho", relatou Ettore, evidenciando a contradição entre o sucesso e a solidão profunda. A intensidade de seus sentimentos, marcada por um romantismo pessimista, também foi um gatilho para o uso de substâncias.

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Sobre Gustavo Maiato

Jornalista, fotógrafo de shows, youtuber e escritor. Ama todos os subgêneros do rock e do heavy metal na mesma medida que ama escrever sobre isso.
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