A música do Led Zeppelin que Jimmy Page se recusou a lançar: "Todo o resto era melhor"
Por Gustavo Maiato
Postado em 15 de fevereiro de 2025
O Led Zeppelin sempre teve um padrão elevado para suas músicas. Desde a formação da banda, Jimmy Page já sabia exatamente o som que queria alcançar. "Eu queria que o Zeppelin fosse um casamento entre blues, hard rock e música acústica, com refrões pesados – uma combinação que nunca tinha sido feita antes", explicou o guitarrista em entrevista resgatada pela Far Out.
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A qualidade das canções sempre foi um critério rigoroso. Algumas composições simplesmente não atendiam às exigências do grupo, como aconteceu com "Baby Come on Home". Gravada durante as sessões do primeiro álbum, a faixa acabou sendo descartada.
"Eu não acho que a terminamos – os backing vocals não eram muito bons. E, na época, achamos que todo o resto era melhor. Simples assim", disse Page. "Mas não me entenda mal, a faixa é boa. Só que estabelecemos um padrão muito alto para nós mesmos."
A música só foi lançada anos depois, em uma coletânea, mas, para a banda, ela não se encaixava na discografia oficial. "Desde o início, sabíamos que tínhamos algo especial. Era algo que precisávamos tratar com muito cuidado para não perder", lembrou Robert Plant sobre os primeiros ensaios do grupo.
Led Zeppelin e a autocrítica
Não foi só "Baby Come on Home" que Jimmy Page não curtia do próprio repertório. "Living Loving Maid (She's Just a Woman)", do álbum "Led Zeppelin II" (1969), nunca teve a aprovação dos próprios integrantes. A faixa, lançada como lado B de "Whole Lotta Love" nos EUA, critica uma groupie que perseguia o grupo. Jimmy Page a classificou como a pior música já gravada pelo Led Zeppelin. Robert Plant também não gostava da canção, o que explica sua ausência nos shows da banda.
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