Humberto Gessinger revela seu baixista favorito; "fiquei três horas vendo o vídeo"
Por Bruce William
Postado em 10 de fevereiro de 2025
Humberto Gessinger passou a maior parte da trajetória dos Engenheiros do Hawaii como baixista, mas essa não era sua posição original na banda. Quando o grupo surgiu, em 1985, Gessinger era guitarrista, enquanto Marcelo Pitz assumia o baixo. A mudança ocorreu em 1987, quando Pitz deixou o grupo, e Gessinger assumiu o instrumento.
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Em entrevista ao canal Alta Fidelidade, Humberto revelou quais foram os baixistas que mais o influenciaram. O primeiro nome que citou foi Stuart Morrow, do New Model Army, que o impressionou logo no início de sua trajetória. "Eu vi um vídeo dele, nunca tinha ouvido falar em New Model Army, e não sei qual canal estava passando o show completo. Na época, tinham três canais de TV, eu acho, e era um cara incrível, estava fazendo um monte de coisa", relembrou.
Outro nome importante foi Fernando Saunders, que tocava com Lou Reed e usava um baixo fretless. Segundo Humberto, foi a sonoridade desses músicos que o inspirou a aceitar o desafio de tocar baixo nos Engenheiros. Além deles, ele mencionou dois baixistas que também acumulavam a função de vocalista em suas bandas: Sting, do The Police, e Geddy Lee, do Rush.
Mas quando o assunto é aquele baixista que ele mais gosta de ouvir, Gessinger foi direto ao ponto: Chris Squire, do Yes. "O Grêmio pode estar perdendo de 3x0, que eu ouço e me traz uma coisa boa", brincou. Ele contou que, certa noite, sem ter nada para fazer, acabou assistindo a um vídeo da banda e ficou completamente vidrado. "Cara, eu fiquei três horas vendo o vídeo", admitiu. Para ele, Squire tinha um talento singular, estando "de corpo e mente naqueles cinco dedos que seguram um pedaço de metal contra um pedaço de madeira".
Mesmo tendo grandes influências em sua trajetória, Humberto Gessinger deixou claro que, sempre que volta a ouvir Yes, sente o mesmo encantamento de quando era adolescente. O fascínio por Chris Squire reforça a conexão dele com o rock progressivo, um gênero que sempre esteve presente em sua obra, seja nos arranjos sofisticados dos Engenheiros ou na abordagem melódica de seu baixo.
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