O problema de "Load" e "Reload", na opinião de James Hetfield
Por Mateus Ribeiro
Postado em 10 de fevereiro de 2025
Pioneiro do Thrash Metal, o Metallica alcançou o mainstream com seu quinto trabalho de estúdio, batizado com o nome do grupo e caracterizado por uma sonoridade mais acessível que a dos trabalhos antecessores. Também conhecido como "Black Album", o disco vendeu milhões de cópias e emplacou músicas que se tornaram clássicos do Metal, com destaque para "Enter Sandman", "Sad But True", "The Unforgiven" e "Nothing Else Matters".
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Lançado em agosto de 1991, "Black Album" é uma das obras mais celebradas do Metallica. E foi a partir desse trabalho que o Metallica passou a "pisar no freio", o que deixou alguns fãs com a pulga atrás da orelha.
"Load" (1996) e "Reload" (1997), sucessores de "Black Album", não são descartáveis. Porém, nestes trabalhos o Metallica abandonou completamente o Thrash furioso e inconsequente executado nos anos 1980.
O Metallica escreveu muitas músicas para "Load" (14) e "Reload" (13). Segundo James Hetfield, isso trouxe consequências ruins, como aponta entrevista que o guitarrista/vocalista do Metallica concedeu à Guitar World em 2008.

"No ‘Black Album’, aprendemos a dar mais força ao nosso som. No ‘Load’ e no ‘Reload’, aprendi que, quando você escreve muitas músicas, seu foco fica aguado, diluído. Odeio essa parte de nós. Sabemos como pegar uma música boa e torná-la boa. Mas a questão ultimamente tem sido: temos a disciplina para descartar uma música mediana e dizer que ela não está no disco? Sabemos quando algo não é bom o suficiente?
Costumávamos ter essa disciplina no início. E eu atribuo isso ao fato de termos uma visão cega - aquela maldita atitude que diz: 'Que se dane isso, não é pesado o suficiente para colocar no álbum'. Nos anos 90, tentamos abraçar tudo, e o [produtor] Bob Rock foi muito bom em nos ajudar a fazer isso.
Cada vez que fazíamos isso, abríamos um pouco mais os olhos, mas a disciplina meio que desaparecia. Nós nos tornamos artesãos em vez de destruidores. Então, com o ‘Load’ e o ‘Reload’, o que aprendi é que não posso distribuir isso em 40 músicas. Simplesmente não consigo. Prefiro ter oito músicas poderosas do que 14 músicas mais ou menos."
Embora "Load" e "Reload" tenham mostrado a James que escrever muitas músicas para um álbum nem sempre pode ser legal, os discos seguintes do Metallica apresentam um número relativamente alto de faixas. "St. Anger" tem 11, "Death Magnetic" tem 10, enquanto "Hardwired…To Self-Destruct" e "72 Seasons" apresentam 12 faixas cada um. Coisas da vida…
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