O fator que ajudou Tony Iommi a abandonar o vício em cocaína
Por Mateus Ribeiro
Postado em 13 de março de 2025
Infelizmente, drogas ilícitas fizeram (ou ainda fazem) parte das histórias de muitas bandas, dos mais variados estilos musicais. Com o Black Sabbath, lendário grupo inglês considerado o criador do heavy metal, a história não foi diferente.
Os integrantes da formação clássica do Black Sabbath (o guitarrista/membro fundador Tony Iommi, o vocalista Ozzy Osbourne, o baixista Geezer Butler e o baterista Bill Ward) gostavam de pintar a lousa nasal com aquele famoso e maldito pó branco. Aliás, uma das músicas mais famosas do quarteto fala sobre o vício em cocaína.
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Intitulada "Snowblind", a canção mencionada no parágrafo anterior é uma das faixas de "Vol. 4", quarto disco de estúdio do Black Sabbath, lançado em 1972. Durante entrevista concedida ao site Songfacts, Geezer Butler lembrou que ele e seus parceiros de banda "festejaram" bastante enquanto gravavam o álbum em questão.
"Quando estávamos fazendo o ‘Vol. 4’, foi a primeira vez que todos nós estivemos juntos em uma mansão enorme em Bel Air. Eram os ‘dias da cocaína’ – foi a primeira vez que todos nós realmente curtimos cocaína. E como estávamos todos na mesma casa, festejamos todos os dias."
O mesmo Geezer contou à Rolling Stone em 2021 que os músicos do Sabbath gastaram uma grana violenta com "farinha" durante as gravações de "Vol. 4". Na ocasião, o baixista afirmou:
"Quer você acredite nisso ou não, o disco custou, acho, 65 mil dólares, e a conta da cocaína foi de 75 mil dólares."
Segundo relato de Tony Iommi, que também falou com a Rolling Stone, não eram apenas os integrantes do Sabbath que participavam das festinhas regadas à cocaína. De acordo com o maior criador de riffs da história, outros músicos também caíam na farra.
"Naquela época, [a cocaína] era boa, e costumávamos trazê-la em um avião particular. É por isso que todos os músicos costumavam aparecer em nossa casa, fingindo que estavam vindo nos visitar. Éramos todos traficantes, se você pensar bem."
Iommi eventualmente acabou deixando a cocaína de lado. E de acordo com uma entrevista que ele concedeu à Metal Hammer em 2011, um fator o ajudou a abandonar esse vício que acaba com tantas vidas.
"Sempre tive sorte por conseguir parar de fazer algo quando quis. Fiz isso com a cocaína e também com a bebida e o cigarro, simplesmente parei. É claro que tive um lapso ocasional, mas não faço isso há anos. O que aconteceu foi que, quando eu morava em Los Angeles, a cocaína estava tão facilmente disponível que se tornou muito natural. Não era preciso ir muito longe para conseguir um pouco. Mas quando me mudei de volta para a Inglaterra, era muito mais difícil encontrá-la. E isso me incentivou a parar."
Felizmente, Tony Iommi sobreviveu aos tempos caóticos acima citados. O músico, que permanece firme e forte na ativa, em breve participará de um evento histórico: o último show do Black Sabbath, programado para o dia 5 de julho de 2025.
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