Os detalhes do acidente de carro que quase matou Jon Oliva do Savatage, segundo o próprio
Por Gustavo Maiato
Postado em 15 de abril de 2025
Aos 64 anos e em meio à recuperação de um acidente que quase lhe tirou a vida, Jon Oliva, vocalista e fundador do Savatage, abriu o coração em entrevista exclusiva ao jornalista Marcelo Vieira. Em conversa franca, com a câmera desligada e voz ainda fragilizada, Oliva relatou o drama vivido após a colisão, falou sobre o futuro da banda e explicou por que não participará da aguardada apresentação no Monsters of Rock 2025, em São Paulo. Confira a versão no YouTube.


"Estou me sentindo péssimo", confessou logo no início. "Fraturei a coluna em três lugares. Não consigo cantar nem me movimentar direito. Ainda não posso fazer fisioterapia. Estou de mãos atadas, e isso é frustrante." O acidente aconteceu quando o músico perdeu o controle do carro em uma estrada molhada. "Aquaplanei e bati em uma árvore. Ela partiu meu carro ao meio. Se eu tivesse desviado um pouco mais para a esquerda, estaria morto."

Apesar das limitações físicas, Oliva segue como diretor musical da turnê de retorno do Savatage, que contará com Zak Stevens nos vocais e Chris Caffery, Al Pitrelli, Johnny Lee Middleton e Jeff Plate na formação. "Eu montei o set list e acompanhei todos os ensaios. Queria estar lá, mas não vou subir ao palco se não estiver 100%. Eles vão arrebentar."
Jon contou que o retorno não será apenas comemorativo. Um novo álbum da banda está praticamente pronto. "É resultado do meu trabalho com o Chris e o Al. Estávamos prestes a nos reunir no estúdio quando sofri o acidente. Agora, mesmo sem poder tocar ao vivo, consigo trabalhar nas músicas."
Jon Oliva e Savatage
A história do Savatage é marcada por superações e reinvenções. Entre os marcos da carreira, Jon destaca os álbuns "Power of the Night" (1985), "Hall of the Mountain King" (1987), "Gutter Ballet" (1989) e "Streets" (1991). "Cada disco representa uma fase da nossa evolução. Sempre buscamos explorar diferentes estilos e emoções."

Sobre o Brasil, Oliva não esconde o carinho. "O Monsters de 1998 foi inesquecível. O público brasileiro sempre nos tratou com muito amor." Embora lamente não poder estar presente em 2025, deixa claro que a essência da banda estará no palco: "Mesmo ausente fisicamente, estarei ali em espírito."
Assista a entrevista completa abaixo.

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