O dia que Phil Collins partiu para cima após criticarem seu baterista: "Pegou pelo colarinho"
Por Gustavo Maiato
Postado em 12 de abril de 2025
No Brasil, figuras como Regis Tadeu e outros comentaristas da cena musical ficaram conhecidos pela língua afiada e análises implacáveis. Mas esse estilo direto — por vezes cruel — não é exclusividade nacional. Lá fora, o universo do rock também teve seus críticos duros, capazes de estremecer a confiança de músicos experientes logo em suas primeiras apresentações. Foi o que viveu Chester Thompson, baterista que tocou com Frank Zappa, Santana e Genesis.
Phil Collins - Mais Novidades
Em entrevista ao UCR Podcast (via Ultimate Guitar), Thompson relembrou o episódio em que uma crítica destrutiva quase marcou negativamente sua entrada no Genesis. Mais do que isso: contou como Phil Collins saiu em sua defesa de forma enérgica, protagonizando uma cena digna de bastidor de turnê.
Thompson havia acabado de entrar na banda no fim de 1976. Seu primeiro show com o Genesis aconteceu no Rainbow Theatre, em Londres, durante três noites seguidas de apresentações no Ano Novo de 1977. Ele admite que o desempenho na estreia foi abaixo da média: "A primeira noite foi complicada. Eu estava nervoso, e sei que não foi uma boa apresentação. A segunda melhorou, e a terceira foi excelente."
Infelizmente, um respeitado crítico britânico estava justamente na plateia da primeira noite. O resultado foi uma crítica feroz publicada logo depois. "Ele acabou comigo. Me esculhambou completamente. Foi muito pior do que qualquer coisa que eu já tivesse lido sobre mim."
A história, no entanto, não terminou aí. Cerca de um ano depois, já nos Estados Unidos, Collins reencontrou o autor do texto e não hesitou em tomar uma atitude. "Quando tocamos em Los Angeles, o Phil reconheceu o cara, foi até ele, pegou pelo colarinho e exigiu que ele me pedisse desculpas. E ele pediu."
Para Thompson, o gesto foi marcante — e uma demonstração clara da lealdade de Collins com os membros da banda. O baterista ainda aproveitou para elogiar o ex-colega, destacando o que tornava Phil Collins um músico singular.
"O que ele tocava era muito único. Principalmente nos primeiros álbuns, quando o Peter Gabriel ainda estava na banda. Ele tentava soar como os bateristas americanos, mas por conta da bagagem que ele tinha, criava algo totalmente original."
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
A banda de metal extremo que é referência para Mark Tremonti (Creed, Alter Bridge)
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
Helloween retorna ao Brasil em setembro de 2026
A música solo que Ozzy Osbourne não curtia, mas que os fãs viviam pedindo ao vivo
O pior disco do Anthrax, segundo a Metal Hammer
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
Megadeth "vai resistir ao tempo" melhor que outras de thrash, de acordo com Ellefson
O pior álbum que Dio gravou ao longo de sua carreira, segundo a Classic Rock
As 10 melhores músicas do Iron Maiden, de acordo com o Loudwire
Trivium agradece Greyson Nekrutman e anuncia novo baterista
A opinião de Slash sobre o anúncio da volta do Rush em 2026
O primeiro tecladista estrela do rock nacional: "A Gloria Pires ficou encantada"
Bryan Adams retorna ao Brasil em março de 2026
A melhor música de "Let It Be", segundo John Lennon; "ela se sustenta até sem melodia"

A banda com a qual Phil Collins disse estar "no céu" ao trabalhar
O artista maravilhoso e problemático que Phil Collins disse que ninguém consegue cantar como
O álbum em que Phil Collins acredita ter atingido "o auge" como baterista
O álbum do Genesis considerado por Phil Collins o auge da banda


