Baterista do Poison se orgulha de não ter "traído o movimento farofa"
Por João Renato Alves
Postado em 10 de abril de 2025
Em 2026, o Poison embarcará em uma turnê celebrando 40 anos do seu álbum de estreia, "Look What the Cat Dragged In" (1986). O trabalho marcou o início de uma trajetória que estabeleceu a banda como símbolo do hard rock oitentista – tanto para o lado bom quanto para o ruim.
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O baterista Rikki Rockett se orgulha disso. Em entrevista à rádio 96.9 The Eagle, repercutida pelo Blabbermouth, o músico destacou o fato de o grupo ter se mantido fiel às raízes. Ele disse:
"Somos considerados azarões e, de certo modo, tenho orgulho disso. Nunca fomos os queridinhos da indústria. Mesmo assim, jamais desejei mudar por conta do que estava em alta no momento. O que faríamos? Passaríamos a soar como Olivia Rodrigo? Ou Chappel Roan? (risos)"

Para solidificar o argumento, Rockett recordou colegas de geração que seguiram o caminho de se adaptar. "Quando o grunge estourou, vários dos nossos contemporâneos mudaram a maneira de se vestir, a música e o discurso. Não funcionou para nenhum deles. Evoluir é uma coisa, fazer uma mudança brusca é outra."
Em quatro décadas, o Poison vendeu mais de 45 milhões de discos em todo o mundo. A banda esteve apenas uma vez no Brasil, em 1994, se apresentando no festival Hollywood Rock na mesma noite de Aerosmith e Titãs. À época, o guitarrista C.C. DeVille não estava no grupo. Blues Saraceno ocupava a função, após a breve e polêmica passagem de Richie Kotzen. Posteriormente, a formação clássica se reuniu.

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