O rockstar que decepcionou Sting no palco; pouca música e muita presepada
Por Bruce William
Postado em 21 de junho de 2025
No mundo do rock, dominar o palco vai muito além de tocar bem: é preciso segurar a plateia com atitude, mas sem perder a música de vista. Sting sempre entendeu isso, desde os tempos do The Police, quando misturava punk, reggae e pop com uma certa elegância que o diferenciava de muitos colegas de geração. Mas, para ele, há um limite entre energia de sobra e pura encenação, e nem todo rockstar sabe equilibrar isso.
Police - Mais Novidades
Nos anos oitenta, enquanto o The Police lotava estádios e chegava ao nível de popularidade que só os Beatles tinham visto antes, Sting começou a se incomodar com artistas que transformavam o palco em uma grande peça de teatro, deixando a música em segundo plano. Para ele, ninguém simbolizava isso melhor do que Prince, um gênio no estúdio, mas, ao vivo, uma usina de poses sensuais, rebolados e figurinos extravagantes.
Muita gente via Prince como o futuro da música pop, um showman completo que misturava James Brown com rock, soul e provocação. Mas Sting não se impressionava tanto assim. Para ele, o exagero de coreografias e a sensualidade escancarada acabavam virando pura presepada, escondendo o que realmente importava: as canções. Ele comentou de forma franca e direta, em fala publicada pela Far Out: "Ele tinha muita energia e é um ótimo músico, mas gastava energia demais sendo um vamp. Eu não estava nem aí pro traseiro dele ou o que fosse. Ele era jovem, ainda ia amadurecer, espero que não faça mais isso quando for mais velho. Se ele estiver rindo de si mesmo, é muito engraçado. As músicas dele teriam mais impacto como propaganda sexual se ele não fosse tão caricato."
Esperar menos presepada de Prince, porém, era impossível, assim como pedir que o AC/DC baixasse o volume das guitarras. A sensualidade explícita, as letras provocativas e os gestos no palco faziam parte do pacote que o público adorava, seja em "Darling Nikki", seja em "Purple Rain".
Sting seguiu fiel à sua postura mais contida, explorando jazz, pop e world music em álbuns como Dream of the Blue Turtles. Já Prince continuou rebolando, lambendo guitarras e provando que, para ele, o palco sempre foi lugar de muita música, mas, acima de tudo, de presepada bem feita.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música de amor - carregada de ódio - que se tornou um clássico dos anos 2000
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
O melhor baterista dos últimos 10 anos, segundo Lars Ulrich do Metallica
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
Brian May escolhe os três maiores solos de guitarra de todos os tempos
David Gilmour revela quais as quatro bandas de prog rock que ele mais detesta
As quatro músicas do Metallica que James Hetfield considera suas favoritas
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
As melhores músicas grunge feitas por 5 bandas de hair metal, segundo a Loudwire
13 shows internacionais de rock e metal no Brasil em dezembro de 2025
O músico que fez o lendário Carlos Santana se sentir musicalmente analfabeto
O álbum do AC/DC que é o favorito de Angus Young, guitarrista da banda
O álbum que Eddie Kramer acha que nunca foi igualado: "Nunca houve nada gravado como ele"
A melhor música do clássico álbum "Powerage" do AC/DC, segundo Angus Young
Tony Iommi escolhe o maior guitarrista de todos os tempos; "meu ídolo"

A canção do Police que Sting tentou enterrar - literalmente; "Eu odiava tanto essa música"
O power trio que Eddie Van Halen achava chato e monótono de ouvir; "cansativo"
O baterista que Stewart Copeland e Phil Collins concordam ser o maior de todos os tempos


