As duas bandas que não lançam discos há mais de 15 anos e seguem adoradas no Brasil
Por Mateus Ribeiro
Postado em 16 de junho de 2025
Uma banda precisa lançar material inédito com frequência para se manter em evidência, certo? Mais ou menos. Novos discos ajudam na relevância, mas não garantem sucesso. Prova disso são duas lendas do rock que não lançam álbuns há mais de 15 anos e continuam arrastando multidões apaixonadas no Brasil.
Guns N' Roses - Mais Novidades

Não é preciso ser nenhum gênio para adivinhar quais são essas bandas. Mas, caso a ficha ainda não tenha caído, aqui vai uma ajudinha: uma tem como vocalista o maior ex-sex symbol do rock; a outra, com integrantes de ascendência armênia, é conhecida por sua sonoridade única e furiosa, que mistura elementos de diferentes estilos musicais.
Com essas dicas açucaradas, ficou fácil matar a charada. Se você pensou em Guns N' Roses e System of a Down, acertou em cheio.
Ambas estão sem lançar álbuns há um bom tempo. O último do Guns, "Chinese Democracy", finalmente saiu em 2008, após anos de expectativa e mudanças de formação. Já o System of a Down não lança um disco desde "Hypnotize", de novembro de 2005 — uma eternidade.

Ainda assim, a ausência de material novo não afasta os fãs brasileiros, que seguem apaixonados. Em sua última visita ao país, o System arrastou multidões ensandecidas, que cantaram clássicos como "Chop Suey!", "Toxicity", "Aerials" e "B.Y.O.B." a plenos pulmões.
Já o Guns N' Roses, ícone absoluto do hard rock, voltará ao Brasil entre os dias 21 de outubro e 2 de novembro, passando por cinco cidades: Florianópolis, São Paulo, Curitiba, Cuiabá e Brasília. Como era de se esperar, os ingressos estão disputados. Em São Paulo, por exemplo, quase todos os setores já estão esgotados — ao menos até o fechamento desta nota.

Mas afinal, o que faz duas bandas que não lançam discos há tanto tempo continuarem arrastando multidões? Não existe fórmula exata, mas é provável que o segredo esteja na mistura de paixão, memórias afetivas e aquele sentimento de "reviver os velhos tempos".
Seja pela nostalgia ou por qualquer outro motivo, o que importa é que o rock segue vivo — não só no Brasil, mas em muitos cantos do mundo. E vamos combinar: quando os clássicos são bons de verdade, eles não envelhecem... mesmo quando a performance do vocalista já não colabora muito. Mas isso é papo pra outra hora.

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