O episódio sombrio que fez Max Cavalera se desfazer de uma camiseta do Venom
Por Mateus Ribeiro
Postado em 03 de junho de 2025
Max Cavalera protagonizou uma das separações mais polêmicas da história do heavy metal. Ele deixou o Sepultura em dezembro de 1996, após doze anos atuando como guitarrista, vocalista e compositor.
Três meses depois da turbulenta separação, o músico brasileiro concedeu uma entrevista à revista Bizz. Naturalmente, o rompimento conturbado foi o principal tema da conversa. No entanto, o icônico frontman também falou sobre suas crenças religiosas.
Na época da entrevista, Max Cavalera praticava a Umbanda havia oito anos. "É coisa de família. Nos primeiros quatro anos, eu aceitava só para deixar minha mãe contente", contou o músico, que aos poucos passou a enxergar a religião de forma diferente, apesar da discriminação: "Agora é uma das atividades mais importantes da minha vida. As pessoas no Brasil têm um certo preconceito. Tanto que quase nunca falo nisso", acrescentou.


Max também mencionou vivências espirituais intensas. Um acontecimento marcante deixou uma forte impressão e permanece vivo na memória:
"Já vi experiências horríveis. Uma vez, no Brasil, eu vestia uma camisa do Venom com um bode desenhado e minha mãe foi tomada por um espírito maligno por causa dela [a camisa]. Ficamos duas horas para acalmar o bicho e depois eu acabei jogando a camiseta fora."

Felizmente, Max conseguiu superar os dias difíceis do período pós-Sepultura e fundou o Soulfly. O próximo álbum da banda, aliás, deve ser lançado ainda em 2025 e será uma homenagem à sua mãe, Vânia Cavalera, falecida em 2023.
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