A contundente opinião de Max Cavalera sobre o racismo
Por Mateus Ribeiro
Postado em 02 de junho de 2025
Vivemos em uma sociedade marcada por problemas sociais profundos que ainda parecem longe de uma solução. Entre eles, o racismo se destaca como uma das formas mais persistentes e cruéis de opressão, presente desde os tempos antigos. Da escravidão colonial ao apartheid na África do Sul, passando pela segregação nos Estados Unidos até as discriminações atuais em diversas partes do mundo, esse problema exige enfrentamento urgente.
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O tema — recorrente em debates sociais e culturais — foi abordado em uma reportagem especial da revista Bizz, publicada em dezembro de 1994, inspirada no polêmico "The Bell Curve" ("A Curva do Sino"). O livro reproduz uma ideia chocante e absurda: a de que pessoas brancas e asiáticas seriam mais inteligentes do que pessoas negras.
A matéria trouxe opiniões de personalidades da música a respeito do assunto. Max Cavalera, então vocalista e guitarrista do Sepultura e morando nos Estados Unidos, foi direto em sua crítica.
"Hoje eu moro num país onde rola um comportamento racista intenso. Vejo coisas impressionantes. O racismo é o maior lance furado, e essa história aí só pode ser coisa de quem tem b*sta no cérebro. Esses caras são uns trogloditas."

Três décadas depois da reportagem da Bizz, o discurso racista ainda encontra espaço, seja nas entrelinhas do cotidiano ou nos discursos mais explícitos. Por isso, revisitar manifestações como a de Max Cavalera é essencial — não apenas como registro histórico, mas como lembrete de que a luta contra o preconceito está longe de acabar.
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