O que faltou para a despedida do Black Sabbath ser perfeita, segundo Tony Iommi
Por Gustavo Maiato
Postado em 10 de julho de 2025
O último show do Black Sabbath, no início de julho, foi histórico. Com os quatro integrantes originais reunidos após décadas, a apresentação no estádio Villa Park, em Birmingham, atraiu milhares de fãs e milhões de espectadores na transmissão ao vivo. Mas, para Tony Iommi, algo ainda impediu que fosse perfeito.
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Em entrevista após o evento, o guitarrista revelou que ficou apreensivo com o reencontro. A banda não tocava junto desde a turnê de despedida, encerrada oficialmente em 2017. Bill Ward, baterista original, estava afastado há mais de 20 anos. Ozzy Osbourne, por sua vez, enfrentava limitações físicas causadas pelo Parkinson. O desafio, segundo Iommi, era conciliar expectativas com a realidade.
"Sou um pouco perfeccionista. Mas a essa altura, você só pode fazer o que consegue", disse o músico. "Estamos todos com mais de 70 anos. Não dá para esperar perfeição", disse em entrevista publicada pelo SiriusXM (via Ultimate Guitar).
Segundo Iommi, o grupo chegou a ensaiar sete músicas, mas reduziu o repertório para quatro faixas devido ao cansaço e ao horário rígido do estádio. Ele também comentou que tocar após o set solo de Ozzy exigiu mais esforço do vocalista, algo que preocupava toda a banda.

Apesar disso, o guitarrista considerou a reunião um sucesso. "Fizemos o que podíamos. E todos entenderam. O público sabia que não veria a banda dos anos 1970. Eles aceitaram quem somos agora. E isso fez toda a diferença."
O tom da declaração revela o espírito do show: não uma tentativa de repetir o passado, mas uma celebração sincera de tudo o que o Sabbath representou. A perfeição, pelo visto, ficou em segundo plano diante da emoção coletiva.

O último show do Black Sabbath
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