Gastão sobre fim do Sepultura: "Acompanhei e vi sinais de que iria acabar"
Por Gustavo Maiato
Postado em 29 de setembro de 2025
Em entrevista concedida ao canal Benja Me Mucho, o apresentador e jornalista Gastão Moreira relembrou os anos em que acompanhou de perto o auge do Sepultura e comentou a respeito da tão especulada reunião da formação clássica. Para ele, apesar da importância histórica de Max e Igor Cavalera, um reencontro formal não faria justiça ao que a banda representou em seus melhores momentos.
"Eu tive o prazer de acompanhar o auge da banda, desde os anos 90, e para mim aquilo era impressionante. Era um time, parecia uma família. Quando você via os shows de 92, 93, era absurdo, cara, um negócio que realmente mostrava a grandeza do Sepultura", disse.


Sobre o fim da banda anunciado por Andreas Kisser em 2023, ele comentou, falando também da possibilidade de reunião da formação clássica: "Mas também vi sinais de que ia acabar. Eu estava lá, anunciei o fim e vi vários detalhes que anteciparam o desfecho. Então, para mim, essa reunião seria só formalidade, sabe? Eles até poderiam dividir o palco de novo, mas não vai ter aquele espírito. Vai ser mais para satisfazer saudosistas – e nem isso vai satisfazer totalmente, porque nunca mais vai ser o mesmo", afirmou.

Gastão e o fim do Sepultura
Gastão também reforçou que as mágoas acumuladas ao longo dos anos tornam uma reunião ainda mais improvável. "O problema maior sempre foi o Max. Eles ficaram muito magoados, envolveram família, coisas pesadas que não desaparecem. Para valer a pena, teria que ser um show feito com verdade, com todo mundo se olhando no olho. Eu não vejo sentido nisso."
O apresentador, contudo, elogiou o trabalho recente dos irmãos Cavalera revisitando os primeiros discos da banda. "Eu gostei muito das releituras que o Max e o Igor fizeram dos três primeiros álbuns. Ficaram em altíssimo nível. Tem gente que criticou, principalmente no caso do 'Schizophrenia', mas eu sou do time que curtiu. Era um material muito bom e muito mal gravado na época. Essas versões novas não apagam os originais, dá para gostar dos dois."

Confira a entrevista completa abaixo.

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