Por que a saída de Eloy Casagrande do Sepultura foi boa, segundo Andreas Kisser
Por Gustavo Maiato
Postado em 31 de outubro de 2025
Em clima de despedida, o Sepultura vive uma de suas fases mais significativas e, ao mesmo tempo, mais tranquilas. A banda, que se prepara para lançar um EP com quatro faixas inéditas e encerrar sua carreira em 2026 com a turnê Farewell Tour, viu sua formação mudar com a saída do baterista Eloy Casagrande - e, segundo Andreas Kisser, isso acabou sendo positivo tanto para o grupo quanto para o próprio músico.
Em entrevista ao podcast Amplifica, comandado por Rafael Bittencourt (Angra), Andreas falou abertamente sobre a transição e os novos rumos da banda. O guitarrista explicou que o EP foi gravado no lendário Criteria Studios, em Miami - o mesmo que recebeu nomes como Fleetwood Mac e Black Sabbath. "São quatro músicas inéditas, as primeiras que fizemos com o Grayson [Nekrutman] na bateria. Ele é um monstro, só tem 23 anos e toca demais. É uma bênção esse menino", afirmou.

Kisser contou que a entrada de Grayson deu nova energia ao grupo e ajudou a manter a chama acesa até o último show. "O Grayson veio para dar uma nova vida. Ele trouxe um gás impressionante, um entusiasmo que contagiou a todos. É um cara muito profissional, com uma pegada incrível e que respeita a história do Sepultura, mas também traz a própria identidade", destacou.
Ao comentar a saída de Eloy Casagrande - que hoje integra o Slipknot -, Andreas foi direto: "As coisas acontecem porque têm que acontecer. Acho que o Eloy está num lugar melhor para ele, e para a gente foi melhor também. Ele não queria mais estar naquela situação, e tudo se encaixou naturalmente. Ele caiu muito bem no Slipknot, e nós seguimos em frente com o Grayson."
O guitarrista também elogiou a postura madura do novo baterista, relembrando a primeira conversa que tiveram. "Quando ligamos para ele, o Grayson ficou muito feliz, mas disse: 'Preciso falar com o meu pai e com a minha mãe'. No dia seguinte tivemos uma reunião com os pais dele, e foi lindo ver a preocupação da família. O pai queria saber tudo - como seriam as viagens, a segurança, os shows, a estrutura. Foi uma aula de responsabilidade", contou.
Andreas ainda refletiu sobre o peso da rotina na estrada e a importância de encontrar equilíbrio: "Vida de músico não é fácil. É incrível viajar o mundo, mas tem o lado difícil - ficar longe da família, perder aniversários, datas importantes. Eu mesmo perdi vários dias dos pais, aniversários dos meus filhos. A Patrícia segurou muita bronca sozinha. Então, para aguentar, tem que amar muito o que faz."
Confira a matéria completa abaixo.
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