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Os tipos de canções do Guns N' Roses que Axl afirma terem sido as "mais difíceis" de compor

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Postado em 28 de outubro de 2025

No Guns N' Roses, nada saía no susto. Mesmo quando a banda parecia pura urgência, havia horas de repetição até cada parte se encaixar. Desde cedo, Axl tratou música como lapidação: se a ideia não estava pronta, ela esperava. "Chinese Democracy" virou o exemplo extremo; mas a semente desse método já estava lá nos anos seguintes ao "Appetite".

Quando chegou a hora de mirar além do primeiro sucesso, o vocalista escolheu um caminho menos óbvio. Enquanto uma parte da base queria manter o hard rock direto, ele puxou o grupo para arranjos amplos, melodias longas e um protagonismo do piano que mudava o eixo das composições. O resultado, em "Use Your Illusion", foi uma banda dividida entre dois impulsos.

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Foto: Reprodução - YouTube - VEVO
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A contrapartida desse movimento era o preço criativo. Axl então descreveu quais peças mais o drenavam, e explicou o motivo. Nas palavras dele durante entrevista com a Rolling Stone em 1989 (via Far Out): "As músicas mais importantes neste momento são as com piano, as baladas, porque ainda não exploramos esse lado da banda. Elas também são as músicas mais difíceis de fazer - não difíceis de tocar, mas de escrever e arrancar de nós mesmos. A música bonita é o que realmente me faz sentir um artista. As outras coisas, mais pesadas, também me fazem sentir um artista e podem ser difíceis de escrever. Mas é mais difícil escrever sobre emoções sérias."

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Por trás dessa fala está a engenharia das baladas longas do período: linhas de piano que precisavam conduzir a narrativa, orquestração que não podia pesar a mão e letras menos "de estalo" e mais trabalhadas em sentimento. Era o tipo de composição que pedia tempo - e testes - até soar inevitável.

No estúdio, isso significava múltiplas versões, cortes e rearranjos. Para quem vinha do impulso de riffs e refrões na veia, assistir a esse processo era, no mínimo, cansativo. Para Axl, porém, era aí que a coisa virava arte de verdade: alcançar uma forma que sustentasse a canção mesmo sem a energia bruta do volume.

O curioso é que esse esforço mais demorado conviveu, no mesmo pacote, com faixas diretas que mantinham a agressividade do "Appetite". A fricção entre esses dois mundos explica parte da sensação de excesso que muitos sentem no "Illusion" - e também por que as peças ao piano, quando funcionam, parecem "maiores que a banda".

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Anos depois, "Chinese Democracy" confirmaria que o método só ficaria mais meticuloso. Mas o parâmetro usado por Axl para medir dificuldade não mudou: escrever sobre emoções sérias, em estruturas abertas e conduzidas pelo piano, era - e continuou sendo - o verdadeiro desafio.

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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